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Rizoma discute reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia

Sem previsão de término, a guerra entre Rússia e Ucrânia segue impactando as economias de ambas as nações, gerando uma crescente crise humanitária nesses dois países do leste europeu e uma tensão ao redor do mundo. 

Para ajudar a esclarecer o conflito, o Rizoma desta quinta-feira, 2 de junho, trabalhou o tema “Guerra na Ucrânia: o reflexo do conflito no resto do mundo”, tendo como convidados o doutor em Ciências Militares, historiador, coronel do exército, ex-comandante do 27º GAC, Sergio Muniz; o professor mestre em História, Jaeme Callai; e o professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Unijuí, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris (França), Argemiro Luis Brum. 

No início do debate, o ex-comandante Sergio comentou que algumas projeções do conflito se concretizaram. “Realizando uma retrospectiva, nós tivemos preocupações confirmadas e mudanças também. Pelos fatos apresentados, a manobra militar russa busca uma derrubada do regime de [Volodymyr] Zelensky, presidente da Ucrânia”, salientou.

De acordo com o professor Jaeme Callai, a guerra está sendo levada pelos interesses. “Os Estados Unidos também estão apoiando com capacidade bélica e estratégica. Tudo indica que eles estão tentando fortalecer a resistência da Ucrânia. Dessa forma, a Ucrânia está sendo destruída, enquanto os Estados Unidos vão vendendo suas armas”, afirmou.

Segundo o professor Argemiro, em um mundo globalizado, os reflexos do conflito se repercutem rapidamente para todo o mundo. “A guerra potencializou uma situação econômica que já não estava tão fácil, por conta da pandemia. Portanto, elevou o preço de commodities que são fundamentais para todos como, por exemplo, o petróleo, o gás e o trigo, e por consequência os preços dispararam”, comentou.

Jaeme acrescentou que ainda não se pode dizer que o conflito é uma terceira guerra mundial, mas que não resultará em boas coisas. “Cada lado quer aumentar seu esforço de guerra, porém, ninguém quer aumentar seu esforço de paz. E quando o papa fala em paz, ninguém ouve”, completou. 

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


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