Projeto Integrador aproxima estudantes de demandas do Cerest Missões - Unijuí

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Acadêmicos dos cursos de Nutrição, Fisioterapia, Enfermagem, Biomedicina e Farmácia da Unijuí estiveram, na última semana, conhecendo as estruturas e os profissionais do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador - Cerest Missões, com sede em Ijuí. Neste semestre, por meio do Projeto Integrador Ser Biológico e Social, os estudantes serão desafiados a contribuir na melhoria das condições de vida e saúde de diferentes grupos de trabalhadores.

Responsável pelo atendimento a 56 municípios da região de abrangência, vinculados à 9ª (Cruz Alta), 12ª (Santo Ângelo) e 17ª (Ijuí) Coordenadorias Regionais de Saúde, o Cerest Missões tem suas ações ancoradas na Política Nacional de Saúde do Trabalhador e, consequentemente, em três eixos: educação em saúde, assistência ao trabalhador e vigilâncias em saúde do trabalhador. Cabe ao Centro de Referência realizar o suporte técnico aos municípios, além de desenvolver projetos focados em grupos com maiores riscos de adoecimento e acidentes. 

“Neste semestre, elencamos como grupos prioritários os motoboys, por haver alto índice de acidentes; os frentistas, por terem contato com o benzeno; profissionais que atuam em serviços de urgência e emergência, vulneráveis a diversos fatores; enfermeiros e técnicos de enfermagem, naturalmente suscetíveis ao adoecimento e com situação agravada durante a pandemia; e os agentes comunitários de saúde, que possuem elevada carga de trabalho. Aos acadêmicos propusemos, então, o desafio de melhorar as condições de vida e saúde destes profissionais”, explicou a coordenadora do Cerest Missões, psicóloga Patrícia Felden Torma. A expectativa, de acordo com ela, é que os estudantes se desafiem a pensar sobre estas áreas profissionais, ajudando a diagnosticar como estão as condições de trabalho e realizando sugestões de melhorias.

“A experiência que tivemos com os Projetos Integradores, em 2021, foi muito boa. Tivemos diversas contribuições e uma troca de conhecimentos muito positiva. Acreditamos que a saúde do trabalhador não se faz sozinha, e que uma política de saúde deva ser trabalhada na intersetorialidade. Queremos construir estes projetos em conjunto e contribuir com a formação dos acadêmicos”, reforçou a coordenadora.

Para este trabalho, segundo a professora Eilamaria Libardoni Vieira, foram formados grupos multiprofissionais, de modo que os alunos possam pensar em soluções utilizando os conhecimentos de cada curso. “Essa aproximação dos estudantes com os demandantes facilita a compreensão e a construção do projeto, desde os objetivos até a revisão bibliográfica. Nós tivemos uma troca de conhecimentos muito interessante, com destaque, pelos profissionais do Cerest, para a importância do trabalho em equipe multiprofissional e para a necessidade de pensar a Atenção Primária à Saúde e a prevenção, a fim de proporcionar saúde aos trabalhadores”, explicou a docente.


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