Um convênio de cooperação, firmado entre a Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Estado do Rio Grande do Sul (Fidene), mantenedora da Unijuí, com a Associação Brasileira da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, permitirá que refugiados que vivem em Ijuí tenham aulas de língua portuguesa.
A aula inaugural do curso “Português para Refugiados” foi realizada nesta quinta-feira, dia 10 de março, e contou com a presença do vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González; com a assessora de Extensão e Cultura, Sirlei Noemi Schneider; com a coordenadora do curso de Letras: Português e Inglês, Taíse Neves Possani, professora Fernanda Trein e estudantes Thiago Nasi da Silva, Schayana Suelin Schreiadber e Laura Scherer Cezar; com o presidente da Associação, Adriano Paz; o assistente de Relações Públicas da Associação, Sérgio Ferreira da Silva; e a turismóloga da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo (Smcet), Bianca Angelica Gessi Caneppele.
O convênio viabiliza o estudo da língua portuguesa a partir de encontros realizados nas terças e quintas-feiras, na sede da Associação Brasileira da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, com professores e estudantes cedidos pela Universidade. Cabe à Unijuí também providenciar os materiais didáticos necessários para as aulas.
Nesta primeira edição, participam do curso 15 refugiados venezuelanos. O grupo de estudantes de língua portuguesa é integrado por diferentes profissionais com qualificação em diversas áreas do conhecimento, tais como advogados, professores, dentre outras, que estão encontrando dificuldades para se comunicar por meio da nova língua.
O curso objetiva ensiná-los a língua portuguesa, preparando-os para uma melhor inserção no mercado de trabalho. “O curso faz parte de um projeto maior, uma rede de acolhimento que pretendemos implementar em parceria com outras entidades, que é o Projeto Acolher. E o objetivo é exatamente este, acolher os refugiados que chegam à cidade, realizar o cadastro e oferecer ferramentas para que possam se inserir na sociedade ijuiense. Sociedade que faz tão bem este acolhimento, a ponto de ser merecedora do título de Capital Nacional das Etnias”, explicou a assessora de Extensão e Cultura, Sirlei Noemi Schneider.