A Internet acelerou e facilitou muitos processos, mas assim como age de maneira positiva na vida pessoal e profissional das pessoas, também favoreceu os crimes virtuais. Quem não teve um amigo ou familiar que já passou por alguma dificuldade em relação a isso? Difícil até mesmo mensurar esses números. E os crimes podem variar desde uso indevido de informações, tentativas de golpes ou invasão de sistemas e Redes Sociais.
Esse tipo de golpe se tornou tão frequente, que muitas pessoas acabam não tomando as devidas providências. Quando não há consequências negativas para os envolvidos, os números diminuem ainda mais. Imagine você, em uma roda de conversa com vários amigos, quantos já receberam tentativas de crimes virtuais e, destes, quantos procuraram os órgãos responsáveis? Quando geram consequências, mesmo assim, existem casos não registrados.
Esses crimes geralmente são adaptações de golpes já realizados fora do ambiente virtual, mas com modificações extremamente ágeis e até mesmo mais difíceis de serem rastreadas. Isso dificulta, até mesmo que o direito acompanhe tamanhos avanços. “O Direito pensa no passado para aplicar no presente, quando também se deveria pensar na alteração do presente para o futuro. Para isso são necessárias uma série de reformas e o tempo legislativo ainda é muito demorado”, destaca o professor da Unijuí, Mateus de Oliveira Fornasier.
Esse tipo de crime está tomando proporções tão grandes, que alguns estados já contam com delegacias especializadas, para que processos possam ser agilizados. Nos municípios de atuação da Unijuí, delegados precisam ter conhecimento generalista e cuidar de todos os tipos de casos e crimes.
Importante que a população não descuide neste período de férias e procure ajuda junto à Delegacia mais próxima ou órgãos responsáveis. Quanto mais informações disponíveis às áreas do Direito, maiores as chances de resolução de problemas, pois o desafio dos crimes virtuais ainda é saber de onde partiu a conduta que causou o dano.