A leitura como agente de formação pessoal e profissional - Unijuí

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A leitura como agente de formação pessoal e profissional

Com a tecnologia, os meios de leitura também são ampliados

Imagem ilustrativa

Despertar e manter o desejo pela leitura pode ser um desafio para muitas pessoas. O encantamento, que normalmente acontece com as crianças, quando incentivadas à leitura, parece perder espaço com o passar dos anos. A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil aponta que entre os anos de 2015 e 2019, o Brasil perdeu 4,6 milhões de leitores. Por outro lado, o número de leitores entre 5 a 10 anos aumentou, de 67% em 2015, para 71% em 2019, a pesquisa ainda mostra que nesta faixa etária, as crianças preferem livros físicos aos digitais.

As formas de leitura foram ampliadas com a tecnologia, em 2020, as vendas de e-books e audiolivros cresceram 43%. Os livros também tiveram um aumento nas vendas, com alta de 46,5% no primeiro semestre de de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020. A busca por informações confiáveis e o período de distanciamento social podem ter influenciado para essa retomada. Ponto positivo para o desenvolvimento de uma sociedade mais crítica, informada e com capacidade de argumentação.

A escrita e a leitura se consolidam como fonte de informação ao longo da história e são indispensáveis para a formação e desenvolvimento humano. A Universidade, como uma multiplicadora de conhecimento e formadora de profissionais aptos a enfrentarem situações diversas, também faz das leituras acadêmicas algo agradável e positivo à formação pessoal e profissional dos estudantes.

A leitura também é uma construção, a longo prazo, desenvolve e aprimora pontos importantes, como explica a coordenadora dos cursos de Letras: Português e Inglês, Pedagogia e História da Unijuí, Taíse Neves Possani. “A leitura aumenta a capacidade que o leitor tem de fazer previsões, lançar hipóteses, acionar mecanismos como a memória de curto, longo prazo e operacional. Contribui para nossa vida como um todo, no raciocínio lógico, no pensamento matemático, na capacidade de se relacionar, na tomada de decisões, nos processos de criação, na concentração, aumenta o vocabulário e melhora as construções textuais”, destaca a docente.

O professor Josei Fernandes Pereira, membro do Projeto Traças Digitais da Unijuí destaca a importância das habilidade de leitura, a exemplo das Redes Sociais, em que é necessário que o usuário tenha capacidade para se orientar, em meio a tantas informações, que por vezes podem nem ser verdadeiras. A construção do conhecimento deve acontecer por meio das diversas formas de leitura. “Precisamos nos alfabetizar cientificamente, politicamente, tecnologicamente, aprender a ler o mundo. A leitura talvez seja a ferramenta mais importante que necessitamos para viver no mundo permeado pela informação e pela tecnologia”, afirma Josei.

O Rizoma Temático, programa da Rádio Unijuí FM, também promoveu um debate com a temática “Argumentação e raciocínio rápido: como a leitura pode influenciar na formação de bons profissionais”, com os professores da Unijuí, Taíse Neves Possani e Josei Fernandes Pereira e a bibliotecária responsável pela Biblioteca Municipal de Ijuí, Aline de Souza Dhil. Para ouvir, clique no link.


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