Ao longo de 2021 a Universidade passou por um processo significativo de reinvenção denominado de Mais Unijuí. Dentro deste contexto, houve uma reinvenção estrutural administrativa de todo o processo do fazer institucional, bem como do ensino, por meio da implementação da Graduação Mais. “Para esse processo dar certo, a nossa história e tudo que fizemos até aqui foi de extrema importância para que pudéssemos tomar decisões que mantivessem a Universidade pensando e construindo o futuro, junto com seus estudantes”, destaca a reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring.

A reinvenção, segundo Cátia, necessariamente passa pelas pessoas, o que significa que o processo de transformação será feito diariamente ao longo de 2022 também. “Nós tínhamos muita clareza ao tomarmos a decisão do processo de reinvenção de que acreditamos não apenas na própria Universidade, mas também no potencial das pessoas que fazem a instituição, e nós entendemos que cada pessoa tem seu tempo, mas que juntos podemos colocar em prática esse pensamento novo de construção do futuro. E o mundo nos permite dizer que essas escolhas podem ser o caminho para mais 60 anos dessa instituição”, frisa e acrescenta que “esse movimento do Mais Unijuí ainda será o grande motor de 2022, pois esperamos que as pessoas estejam mais presentes para que consigamos dialogar e produzir alternativas e um entendimento, pois a Universidade são as pessoas”.

Para 2022, o grande desafio que se coloca, conforme explica a reitora da Unijuí, é trazer para o jovem que está no Ensino Médio uma perspectiva de educação superior por meio de políticas públicas de incentivo e acesso. “Uma universidade comunitária pública não estatal se faz pelo pertencimento e solidez da sua relação com o ensino, com a pesquisa, com a extensão e também com a cultura. Por isso, definições de políticas públicas para o incentivo ao ensino superior se faz extremamente importante, especialmente dentro de um cenário pós-pandemia e que possivelmente também será impactado pelos reflexos de uma seca que irá atingir a agricultura, base da economia da região e também do nosso Estado”, destaca, lembrando que isso exigirá, mais do que nunca, um entendimento por parte do governo federal, sobre a importância das universidades comunitárias para o desenvolvimento das regiões e comunidades, às colocando em processos de reconhecimento por meio de políticas públicas.