Uma atividade realizada na sexta-feira, dia 2 de julho, na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Assis Brasil, encerrou a programação organizada pelo Projeto de Extensão Educação em Saúde, da Unijuí, alusiva ao Dia Nacional do Diabetes, transcorrido em 26 de junho.
Conforme explicou a coordenadora do projeto, professora Angélica Cristiane Moreira, na sexta-feira havia uma grande circulação de idosos na unidade de saúde, que realizavam a segunda dose da vacina contra a covid-19. Momento que acabaram, também, recebendo orientações sobre o diabetes e os benefícios de uma alimentação saudável e da prática de atividades físicas.
“Os estudantes prestaram orientações gerais e realizaram a entrega de um material impresso. Foi realizada a aferição da pressão arterial, verificação da glicemia e também a entrega de um pedaço de bolo, feito sem a adição de açúcar”, explicou a professora, destacando a riqueza da ação e da troca de informações entre os acadêmicos.
“Embora todos os estudantes sejam da área da saúde, eles são de cursos distintos. E por meio dessa diversidade de saberes, eles conseguem melhorar a sua formação profissional. Isso ajuda muito após a formação, no trabalho em equipe”, completou Angélica. Segundo a professora, acredita-se que a educação interprofissional pode reforçar as atitudes para o trabalho em equipe e colaboração, levando a uma melhor assistência ao paciente após a formatura.
Para além desta ação, foi realizado um encontro com os idosos que participam do Programa Integrado para a Terceira Idade (PITI) e produzidos spots para a Rádio Unijuí FM, sobre o tema.
O Diabetes tipo 1 é um distúrbio caracterizado pela destruição das células produtoras de insulina, através de mecanismos imunológicos - anticorpos produzidos especificamente contra o pâncreas do portador. Quando isso acontece, é preciso aplicar insulina, ou seja, repor o hormônio, para viver e se manter saudável. Nesse caso as pessoas precisam de injeções diárias para regularizar o metabolismo do açúcar. Já o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos. Uma de suas peculiaridades é que o problema inicial não está no pâncreas, que continua produzindo insulina, e sim na periferia, onde esse hormônio não consegue realizar a sua função de realizar o transporte da glicose do sangue para o interior das células do corpo. Caracteriza-se assim a “resistência à insulina”.
As altas taxas de glicose acumuladas no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração, sendo uma das mais importantes causas de cegueira, insuficiência renal, amputações e doenças cardiovasculares, particularmente infarto e acidente vascular cerebral.