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8º Congresso Internacional em Saúde aborda desafios do SUS

Na tarde desta sexta-feira, dia 21 de maio, dando sequência à programação do último dia do 8º Congresso Internacional em Saúde, o evento recebeu o doutor Gastão Wagner de Sousa Campos, da Universidade Estadual de Campinas, para uma palestra que teve como mediadora a doutora Liane Beatriz Righi, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O evento foi transmitido pelo Youtube da Unijuí. 

A palestra teve início com a fala do doutor Gastão Wagner de Sousa, que abordou o tema “Avanços e desafios na implantação do Sistema Único de Saúde”. O convidado explicou o surgimento do SUS, as conquistas que têm agregado durante os anos e discutiu os fatores que dificultam o funcionamento e implementação do sistema para que ele atenda os objetivos previstos na Constituição: garantir o direito universal à saúde, conceito de equidade, diminuir a desigualdade e uma política integral. 

“O SUS foi desvalorizado desde sua constituição. Atualmente ele está mobilizando inúmeras ações e mostrando a sua importância para a sociedade brasileira. O Sistema Único de Saúde é uma política pública, que busca garantir o bem-estar das pessoas independente do mérito econômico, baseando-se no princípio de que todo ser humano deve ter acesso ao seu direito à saúde. Um exemplo é a Política de Saúde Mental com os CAPS, que mudou a forma de trabalho, modelo de atenção e padrão de financiamento. A implementação do SUS é parcial, ela vem sendo implantada de uma forma construtiva, lenta e desigual no Brasil. O acesso aos principais programas e atendimento não são iguais em todas as regiões e territórios”, explica o doutor. 

O convidado também falou sobre a importância do Sistema Único de Saúde, neste momento de pandemia, e os desafios que os profissionais têm encontrado. “Esta é uma luta que tem uma meta principal: mudarmos juntos. Precisamos ter mais atitudes democráticas, ser mais humanistas, ter projetos, capacidade de argumentação e tentar fazer o nosso melhor no local onde estamos. Cada unidade básica tem que ir no seu limite em defesa do SUS e da vida. Seja um profissional solidário”, finalizou.

Por Evelin Ramos, acadêmica do curso de Jornalismo


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