Acadêmicos apontam destaques da graduação, como a estrutura e a tecnologia disponibilizada
Victória Luisa da Rosa Ribeiro não tinha a pretensão de cursar Medicina – até chegar ao Ensino Médio, começar os estudos na área de Biologia e realizar uma visita ao Laboratório de Anatomia da Unijuí. Foi neste momento que a jovem decidiu que seguiria um curso na área da saúde. “Optei pela Medicina pela chance de poder mudar vidas, fazer a diferença trabalhando com algo que gosto”, contou Victória, hoje aluna do 2º semestre de Medicina da Unijuí.
A vontade de poder fazer mais pela saúde foi o que também motivou a acadêmica do 3º semestre, Juliana Furlanetto Pinheiro, a seguir o curso – que parecia tão distante de ser realizado, em razão da condição financeira de sua família. “Quero realizar uma residência em Saúde da Família e poder suprir uma das necessidades da nossa região, que é a carência de médicos”, adiantou.
Com uma carga horária de 9 mil horas/aula, o curso de Medicina da Unijuí vem preparando os futuros profissionais para atuar nas áreas de atenção à saúde, gestão e educação, nos sistemas público e privado, atendendo às necessidades individuais e coletivas, em diferentes cenários de trabalho. “Desde o início, fomos inseridos nas unidades básicas de saúde de Ijuí e região. Nas aulas de Saúde Coletiva, atuamos em locais como a Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Thomé de Souza, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e até na rede de saúde de Santa Rosa. Essas visitas sempre foram acompanhadas e sempre tivemos apoio dos professores para conhecermos o funcionamento dos locais e a importância deles para a saúde da população”, explicou o estudante de Medicina do 3º semestre, Artur Zucolotto Keller, ressaltando que a pandemia modificou as práticas do curso. “Nossas visitas foram momentaneamente interrompidas em decorrência da pandemia, porém, continuamos colaborando com a saúde pública, a partir de projetos diferenciados, como o de telessaúde, desenvolvido no segundo semestre.”
Victória destaca que, neste período de pandemia, a Universidade proporcionou a ida a campo na pesquisa sobre a covid-19, no município de Coronel Bicaco, onde teve a oportunidade de vivenciar o atendimento ao paciente e a própria pesquisa. A aluna Jacinta Tamiozzo Goergen, que já está no 4º semestre, comenta que as realidades vivenciadas na atenção primária permitem um rico espaço de aprendizagem, já que levam à observação do cotidiano e seus desafios. “O contato com a comunidade, a multiplicidade de casos e a observação de realidades distintas convergem para o olhar humanizado ao paciente e o enfrentamento dos problemas de saúde”, reforça.
Diferenciais da graduação
A estrutura da rede básica de saúde de Ijuí e dos hospitais conveniados – todos referências para a região, são parte dos diferenciais do curso de Medicina da Universidade, que já se destaca pela carga horária ampliada. “Nossa formação é humanística, algo que prezo muito para formar um indivíduo, seja médico ou não. Não temos a visão de que somente o tratamento medicamentoso é a chave de uma equação. Nossa formação é ótima, mesmo que estejamos enfrentando um momento complicado que é a pandemia”, destaca Juliana, que não tem sua vivência na Universidade vinculada apenas ao curso. Ela é bolsista de iniciação científica no Grupo de Pesquisa em Fisiologia (GPeF) e voluntária no Grupo Interdisciplinar em Saúde (GIS).
Para Victória, um dos diferenciais do curso está na motivação dos professores e coordenadores em fazer dos seis anos de graduação a melhor formação que os alunos poderiam ter. “Sem falar nos materiais novos e a tecnologia que foram adquiridos para a abertura do curso na Universidade. Mas o que mais me orgulha é a educação médica humanizada que recebemos, o que nos incentiva a sermos profissionais mais conscientes do nosso papel diário dentro do SUS”, frisa.
A Unijuí realiza importantes investimentos na infraestrutura do curso, a exemplo do Complexo de Ciências da Saúde, que vai agregar toda a estrutura laboratorial especializada do curso. Serão 1990,86 m² com laboratório de habilidades médicas, laboratório de simulação, salas de aula, salas de tutoria para utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, auditórios, salas de estudo e espaços para convivência, além de toda a estrutura de apoio.
Um dos grandes diferenciais será o Laboratórios de Simulação Realística e de Habilidades Médicas, onde os estudantes treinarão procedimentos médicos em manequins que simulam as reações humanas em diversas situações clínicas. “Os laboratórios modernos são realmente destaques no curso, assim como a organização, a metodologia e as vivências na área”, opina Jacinta. O curso é baseado em metodologias ativas e propõe uma formação interdisciplinar, evidenciando a importância de cada área da saúde no desenvolvimento de competências, habilidades, valores e atitudes que constituem o médico.
“Recomendo o curso porque acredito no projeto que está sendo executado e acredito nos profissionais responsáveis por torná-lo realidade. É visível o investimento que a Universidade faz para tornar a graduação especial, o que facilita o aprendizado e o estudo”, observa Artur, que vê como ponto alto do curso, até agora, o ensino de anatomia, que foi facilitado por peças orgânicas e sintéticas, além de mesas interativas. “Podemos utilizar todos esses recursos não só em aula, mas também fora de horário”, comenta o jovem, que deseja participar de projetos como o Médicos sem Fronteiras e Cruz Vermelha.
Vestibular de Medicina
Até o dia 6 de dezembro, é possível realizar a inscrição para o Vestibular de Medicina. O candidato tem a possibilidade de realizar a prova da Unijuí, no dia 13 de dezembro, de forma presencial; ou utilizar a nota do Enem de anos anteriores - considerando que, neste ano, em função da pandemia, o Enem será realizado somente no mês de janeiro. Para o candidato utilizar a nota do Enem, ele deve ter concluído o Ensino Médio.
Inscrições e edital podem ser conferidos no endereço www.unijui.edu.br/vestibularmedicina.