No Brasil, muitas mulheres empreendem a partir do momento em que se tornam mães. A partir disso, a Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica, a Criatec, e o grupo Mulheres em Ação promovem, na próxima quarta-feira, dia 13, às 19h, evento interativo para todas as mulheres, em especial as mães, intitulado "Mães que Empreendem", que trará exemplos de mães empreendedoras. O evento será realizado pelo Google Meet e as inscrições devem ser realizadas no site www.criatecunijui.com.br ou pelo WhatsApp (55) 992188148.
O evento tem como objetivo motivar e estimular as mulheres para que se encorajem a entrar no empreendedorismo. Para falar sobre este assunto, o evento contará com a participação de três empreendedoras, a sócia proprietária da escola de tecnologia Código Kid, Daniela Barbieri Schneider, a sócia proprietária da empresa Comoditá, Graciela Santos e a sócia proprietária da empresa B2mamy Sul, Ana Homem.
Segundo Daniela Schneider, a expectativa é de que a discussão possa reforçar temas como inovação, tecnologia e mulheres empreendedoras. "Acredito que as coisas se tornam possíveis quando unimos mais pessoas comprometidas no mesmo propósito. Vamos aproveitar a oportunidade para compartilhar um pouco da trajetória, sobre o trabalho como gestora em empresa privada e tomando a decisão de uma virada na carreira profissional, decidindo empreender para poder ser uma mãe mais presente. Espero agregar na vida de outras mães, no sentido do quanto podemos fazer acontecer em nossas vidas, superando os desafios como mulheres, mães e empreendedoras, que são muitos, mas todos bem possíveis”, destaca a empresária.
A convidada Ana Homem, que trabalha com o objetivo de capacitar e conectar mães no sistema de inovação e tecnologia para que sejam líderes e livres economicamente, para que estas empreendam e tenham seus próprios negócios. Ana comenta sobre a dificuldade de lidar com a exclusão: “muitas mulheres são cheias de capacidades, porém duvidam delas por conta de uma sociedade que pune a mulher por ela ter se tornado mãe. Somos metade da população mundial e mãe da outra metade, portanto, fica muito difícil ter de lidar com esse tipo de exclusão". Ela destaca: “espero que esse evento possa colaborar para trazer à tona a consciência do quão importante é a força de trabalho da mãe para a sociedade e para economia, pois fazemos parte de um mercado que movimenta 50 milhões de reais por ano e isso não deve ser ignorado, mas motivado e fomentado”, salientou.