Vice-Reitor Fernando Jaime González com James Antonio Antonini e Grazieli Maria da Rocha, da Assessoria de Assuntos Estudantis da Unochapecó.
Com o objetivo de fortalecer ações de ensino, pesquisa e extensão, a Unijuí está estudando como estruturar uma iniciativa para incentivar a criação de Ligas Acadêmicas na Universidade, que são entidades que visam aprofundar as discussões sobre determinados temas, com ampla tradição em cursos de medicina em todo o país. Além deste curso, o objetivo é expandir as iniciativas para todas as áreas ofertadas na Instituição.
Com este intuito, o Vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González, esteve na Unochapecó, na última semana, para conhecer a Assessoria de Assuntos Estudantis e como é desenvolvido este trabalho na instituição de Chapecó, Santa Catarina. Ele também já discutiu o assunto com a Unisc, de Santa Cruz do Sul, e a Univates, de Lajeado. “É importante conhecermos as boas práticas já realizadas nesta área em instituições semelhantes à Unijuí, para futuramente implementar na nossa Universidade”, observa.
A Unochapecó possui este setor desde o início do ano para, inicialmente, dar prioridade no auxílio aos centros acadêmicos, clubes de egressos e empresas juniores. A assessoria também trabalha na assistência e divulgação das ligas acadêmicas e dos projetos de extensão que envolvem os estudantes da Unochapecó. O objetivo é deixar mais claro para todos como funcionam e como é possível aproveitar melhor esses serviços.
Na oportunidade, o Vice-Reitor também realizou a Aula Magna de 20 anos do curso de Educação Física da Unochapecó.
Ligas Acadêmicas
Segundo a Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Medicina – ABLAM, esse modelo de ação social e complementação acadêmica nasceu no Brasil em 1918, com a criação da Liga de Combate à Sífilis da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na qual os estudantes, utilizando-se dos conhecimentos aprendidos ao longo do curso, montavam postos de profilaxia e tratamento gratuito à população.
Nos anos seguintes, diversas iniciativas semelhantes foram surgindo nas mais variadas instituições de ensino médico do país. Ao final da década de 1990, as discussões em Educação Médica passaram a considerar a possibilidade de os estudantes incluírem parte de suas grades curriculares com Ligas, o que corroborou ainda mais para o reconhecimento pleno desse tipo de atividade acadêmica.