Empossados no início do mês de julho, os professores da Unijuí Leopoldo Schonardie Filho (titular) e Maria Cristina Pansera Araújo (suplente), passaram a integrar o Conselho Estadual do Idoso (CEI). No último dia 20, foi realizada a primeira reunião em que os professores puderam se integrar. “Temos muito a discutir e colocar em ação. Nossa participação neste Conselho nos permite trazer colaborações para conselhos e entidades aqui da região”, avalia Leopoldo.
Segundo o professor, o acesso à informação é um dos principais desafios na área. “O Poder Público oferece Projetos e editais para o público idoso, mas, muitas entidades desconhecem esse tipo de oportunidade, de encaminhar projetos, solicitar informações. Uma das nossas metas para este ano é informar melhor as comunidades e entidades que trabalham com idoso dessas possibilidades”, projeta.
Na Unijuí, segundo Leopoldo, alguns projetos são realizados para o público idoso. “Vários cursos oferecem ações: na área da saúde temos Grupos de Estudo, na Pós-Graduação também. No DHE temos, há 18 anos, o Programa Integrado para a terceira Idade (PITI), com 180 pessoas acima de 50 anos participando de atividades semanais, como ginástica, musculação, dança, esporte adaptado”, observa.
O Conselho
A criação do conselho Estadual do Idoso ocorreu através do Decreto nº 32.989, em 11/10/1988, com a finalidade de estabelecer diretrizes de políticas públicas para o idoso. É vinculado administrativa e financeiramente à Secretaria de Estado do Trabalho, Cidadania e Assistência Social e tem como desafios:
– Contribuir na formulação, acompanhamento e avaliação da Política Estadual do Idoso, estabelecendo diretrizes, definindo prioridades e fiscalizando as ações de execução;
– Acompanhar a elaboração a proposta orçamentária do Estado, avaliando-a e propondo modificações necessárias;
– Apoiar os Conselhos Municipais do Idoso, bem como os órgãos governamentais, objetivando a efetivação das normas, princípios e diretrizes estabelecidas na Política Estadual do Idoso;
– Estimular e apoiar as entidades privadas e órgãos públicos, na qualificação de equipes interdisciplinares para a execução de seus programas;
– Apoiar e incentivar iniciativas da comunidade;
– Contribuir na definição dos critérios de destinação dos recursos financeiros às instituições que prestam serviços aos idosos;
– Pronunciar-se sobre programas, projetos e proposições de caráter público referentes aos idosos;