Pesquisa evidencia a “corrupção” como principal problema na opinião de eleitores - Unijuí

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Estudantes do Curso de Administração da Unijuí Campus Santa Rosa pesquisaram 394 eleitores avaliando as características necessárias e fatores de influência na escolha dos representantes políticos.


Passado um ano de muita turbulência na política regional, estadual, nacional e internacional, as estudantes do curso de Administração da Unijuí Campus Santa Rosa, Letícia Luísa Ullerich, Giovana Fernandes e Leidi Lacieli da Luz, realizaram pesquisa para avaliar a opinião dos eleitores a respeito da política e dos políticos no contexto atual. A pesquisa contemplou as atividades da disciplina de Pesquisa de Mercado, ministrada pelo professor Luciano Zamberlan.

Um dos aspectos pesquisados foi a importância atribuída pelos eleitores às características e fatores deveriam orientar a escolha de um político. 

Os itens com menor escala de importância dizem respeito à aparência física, classe social e juventude dos candidatos. 

Solicitou-se também que, de forma espontânea e objetiva, procurasse citar a primeira palavra que lhes viesse à mente quando pensavam em política ou políticos. Dentre as 50 expressões diferentes mencionadas, as palavras consideradas positivas representaram 44% das citações e 56% podem ser classificadas como negativas. A palavra mais citada na pesquisa pelos eleitores, quando pensam em política e políticos é “corrupção”, correspondente a 54,1%. As demais palavras tiverem um percentual significativamente mais baixo, e na ordem as mais citadas foram “ladrão” (5,4%), mudança (4,3%) e “vergonha” (3,1%).

Ao serem questionados se já haviam votado em algum candidato com o histórico de corrupção, 63,3% dos eleitores informaram que nunca votaram, 32,9% dos eleitores relataram já ter votado, porém descobrindo depois de votar que o candidato era corrupto, e apenas 3,8% já votaram sabendo que ele já tinha histórico de corrupção. Logo em seguida foi indagado aos mesmos, se os candidatos fossem pessoas das quais o eleitor conhece e não confia, votaria em branco ou anularia seu voto, 82,6% confirmar que votaria e apenas 17,3% não votariam.

Com relação à obrigatoriedade do voto, 57,1% acreditam que o voto deve continuar sendo obrigatório e 42,9% responderam que não. Destaca-se ainda que 10,2% admitiu que já ter recebido favores em troca de votos e 7,4% afirmaram ter “vendido” o seu voto alguma vez.

Para o professor Luciano Zamberlan, a pesquisa ajuda a detectar a opinião atual dos eleitores a respeito da classe política e espera que os dados contribuam para o reposicionamento da imagem que se faz necessário para categoria. Ele ainda ressalta que é preciso uma maior participação da população para que as mudanças de fato ocorram, pois 32,9% dos entrevistados afirmaram estarem nenhum pouco engajados com a política. Se somarem ainda os que se consideram muito pouco engajados e pouco engajados, evidencia-se que 83,4% dos pesquisados consideram baixa a sua participação na atividade política.

 


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