A frase é do professor Martinho Luís Kelm, que nesta terça-feira transmitiu o cargo de Reitor para a professora Cátia Nehring. Confira uma entrevista com o professor:

Trajetória iniciada há mais de 30 anos na Unijuí como estudante de Ciências Contábeis, depois como docente na mesma área, o professor Martinho Luís Kelm encerra, nesta terça-feira, seu mandato como Reitor da Instituição, após dois mandatos. Ele também já atuou como Vice-Reitor de Administração. 

“Sem dúvidas a minha formação como pessoa, como profissional, como formação de visão de mundo também, se deve muito a essa Instituição e foi um dos fatores que me levaram a aceitar esse desafio (assumir a Reitoria). Eu tinha na época 40 anos de idade, hoje com 52 anos, ou seja, um período bastante intenso, mas um período com bastante dificuldades da Instituição. Junto com esses desafios uma necessidade de recolocação que realmente exigiu um esforço muito grande não somente da direção, mas de toda a Instituição”, relata Martinho. 

A seguir, confira um pouco de como pensa o professor Martinho Luís Kelm, em entrevista realizada pela Unijuí FM para o Programa Encontro Casual: 

O LEGADO

“Eu entendo que seja a recuperação da autonomia desta Instituição nas diversas dimensões. Eu tenho seguidamente mencionado que autonomia universitária é um discurso absolutamente vazio sem uma autonomia econômica financeira. E me parece que nós conseguimos reconquistar esse processo a partir de um profundo trabalho de reposicionamento estratégico da FIDENE/UNIJUÍ. 

Isso a colocou em condições de pensar, enquanto seu todo, as várias dimensões que envolve o fazer universitário. Isso só era possível com a possibilidade de termos o mínimo controle econômico financeiro. A partir daí, mesmo naqueles períodos delicados, nós nunca reduzimos esse parâmetro de qualidade do nosso fazer e isso está refletido nos próprios indicadores do Ministério da Educação que todo período nós viemos crescendo”. 

PROJETOS

“O meu projeto de futuro é buscar consolidar um posicionamento, uma identidade, poder estabelecer uma produção em termos de pesquisa, em termos de ação que mereça ser ouvida, que mereça ser lida. Pesquisas que possam dar uma contribuição.

 O meu projeto, em termos de futuro, e eu essencialmente vivo de projetos, é desenvolver agora quase uma nova profissão. Ou seja, com a experiência desse período de gestão que sem dúvidas teve um envolvimento forte na questão do desenvolvimento, pela própria função que o cargo permite, mas me constituir novamente como um docente, como um pesquisador e esperar surgir outros desafios que possam surgir”. 

UMA MENSAGEM

"Eu tenho convicção de que a Instituição deveria utilizar como grande parâmetro, o seguinte: muitas vezes a nobreza do nosso propósito não é o suficiente para a sustentabilidade da Instituição. Precisamos ter em mente que se a gente buscar um equilíbrio entre a nobreza do propósito, na perspectiva da sociedade e a viabilidade desse nosso fazer, sem dúvida a Unijuí e suas mantidas continuarão fazendo a diferença em termos de desenvolvimento para essa região." 

Confira o Encontro Casual na íntegra