Dados epidemiológicos e comportamentais apontam o homem como mais vulnerável do que as mulheres.

Os homens, adolescentes e jovens são os que mais sofrem lesões e traumas devido a agressões, sendo essas as mais graves e que demandam maior tempo de internação, em relação às sofridas pelas mulheres. O Ministério da Saúde iniciou no ano de 2009, uma Política Nacional de Saúde do Homem, com o objetivo de ampliar o acesso dos homens aos serviços de saúde.

Segundo dados do Ministério da Saúde a cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Quando comparado com as mulheres, o tempo de vida deles é 7,6 anos menor. As doenças isquêmicas do coração, como o infarto do miocárdio, seguida das moléstias cardiovasculares (como o Acidente Vascular Cerebral, o AVC), outras doenças cardíacas, pneumonia, cirrose e diabetes estão entre as principais causas de mortes do sexo masculino.

Essas informações foram pautadas na última palestra que integrou a Semana Interna de Prevenção de Acidentes da Unijuí (Sipat) do Campus Santa Rosa, na tarde de sexta-feira, com as enfermeiras da Residência Multiprofissional em Saúde da Família UNIJUÍ/FUMSSAR, Michele Lachno e Jaíne de Medeiros Bacelar, que trouxeram as temáticas “Precisamos conversar sobre a Saúde do Homem” e “Aspectos da eliminação do mosquito Aedes”.

Na oportunidade também foi destacado o Câncer de Próstata como uma das principais preocupações. Segundo dados relatados pela enfermeira Michele, em Santa Rosa no período de 2008 a 2014, 42 homens morreram através de câncer de próstata. “A Saúde do Homem está cada vez mais em pauta, os números apontam que são mais vulneráveis às doenças, especialmente as enfermidades graves e crônicas, em relação as mulheres. Os homens não procuram auxílio aos serviços de saúde, pelo fato de muitas vezes não terem acesso”, destaca Michele.

Imagens da Palestra que integrou a Sipat da UNIJUÍ Campus Santa Rosa: