Professor Fernando Jaime González, do DHE, integra comissão de especialistas de 35 universidades brasileiras que tem a responsabilidade de elaborar a BNCC.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) faz parte das metas definidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) e deve estabelecer os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os estudantes brasileiros para as três etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio). O PNE estabelece que o Ministério de Educação deve apresentar ao Conselho Nacional de Educação uma proposta da BNCC até junho de 2016.

A Unijuí está representada nesse projeto, especificamente, na comissão de especialistas. Fernando Jaime González, professor do Departamento de Humanidades e Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências integra a equipe de 116 especialistas, de 35 universidades brasileiras e de diferentes redes públicas de educação, que tem a responsabilidade de elaborar a BNCC.

Nesse sentido, o MEC lançou, no último dia 16 de setembro, a versão preliminar da base nacional. O documento ficou à disposição, no portal do MEC, até o 15 de dezembro, para uma primeira etapa de consulta. Toda a sociedade pode acessar e mandar sugestões de mudanças. 

Durante os dias 16, 17 e 18 de dezembro o professor Fernando estará participando do II Seminário Nacional da BNCC (Belo Horizonte), o qual tem como objetivo definir a forma que as contribuições da sociedade serão sistematizadas, bem como as próximas etapas de elaboração do documento. Em relação ao assunto, o site do MEC informa que até a quinta-feira 10 dezembro a base já tinha recebido mais de 6 milhões de contribuições de mais de 29.000 escolas e 170 mil indivíduos, dos quais 148 mil são professores. 

Fernando salienta o grande desafio que significa elaborar a BNCC com a participação da comunidade escolar e da sociedade civil. “Devemos entender que base nacional é um projeto de país e, dessa forma, não se pode esperar que se constitua num processo livre de controvérsias, impugnações e polémicas! O ponto então é conseguir que se envolva na discussão a maior quantidade possíveis de interessados já que cada um, a partir de diferentes perspectivas, tem o que aportar a essa construção”.

Nesse sentido, o professor destaca que tem participado varias discussões sobre a BNCC, em diferentes espaços, inclusive em duas oportunidades na nossa universidade, e todas foram ocasiões muito profícuas para dar contornos mais claros aos inúmeros dilemas que atravessam a elaboração de um documento como esse.  A Unijuí, como instituição historicamente comprometida com a educação, tem muito para aporta nesse processo. Por tal motivo, professores e acadêmicos de forma individual e/ou através dos grupos de pesquisa têm analisando o documento e enviando críticas e sugestões.