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Reconhecimento, respeito mútuo, acolhimento, diálogo, convívio com a diferença e troca de conhecimento, são pontos que os alunos surdos da Unijuí estão vivenciando no Salão do Conhecimento
O conhecimento é democrático, pluralista e sociável. É isso que o evento busca mesclar com discussões nas diferentes áreas do conhecimento. A Unijuí, mais uma vez aposta na inclusão. Dessa vez, durante a programação do Salão do Conhecimento que concebe a oportunidade, assim como acessibilidade a alunos com deficiência auditiva.
Garantindo o direito à informação e prezando pelo conhecimento compartilhado, o evento tem por objetivo incluir a diversidade existente no cotidiano, demonstrando o convívio com as adversidades e as diferenças. “O Salão do Conhecimento tem palestras e banners interessantes, onde são abordados assuntos relevantes, ideias e tecnologias, como por exemplo a palestra sobre Empreendedorismo, em que o consultor Juliano Trevizan expôs inovações e criações. Poder participar dessa troca é muito legal”, relata o aluno de Design, Mailson Padilha, deficiente auditivo.
Mailson, assim como outros seis colegas, foram acompanhados pelas intérpretes Mariele da Silva Vieira e Sheila Stock Kommers. O grupo participa, durante toda semana, de palestras e visitas a estandes em busca de interação e conhecimento dentro de suas áreas de interesse. Os alunos salientam a importância de eventos como esse que proporcionam acessibilidade para todos, garantindo a troca e a ampliação do conhecimento.
Educação inclusiva - Para atender os alunos com problemas auditivos e outras deficiências, a Unijuí possui o Núcleo de Educação Inclusiva, que oferece suporte para a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais no ensino superior. Segundo a intérprete Sheila, a Universidade já organiza materiais, contando com a ajuda de intérpretes e vídeos legendados para garantir a inclusão. Os universitários que integram o Núcleo, por sua vez, usufruem das tecnologias para se comunicarem entre si, como por exemplo com o uso do WhatsApp e outras redes sociais.
Texto: Vinícius Zimmermann, estudante de Jornalismo da Unijuí