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A UNIJUÍ recebeu nesta semana a visita de uma delegação de pesquisadoras da Universidade de Ciências Aplicadas de Tampere (TAMK), na Finlândia.
O objetivo da visita foi de buscar a aproximação entre as duas instituições, que firmaram em 2014 um convênio de cooperação técnica e científica, a partir do Grupo de Pesquisa em Envelhecimento Humano, vinculado ao Mestrado em Atenção Integral à Saúde.
Um dos objetivos deste convênio é o desenvolvimento de pesquisas conjuntas na área de Telemetria - cuidado domiciliar virtual – que permite prestar serviço de comunicação interativa (audiovisual) que possibilite o cuidado domiciliar com um custo menor; possibilitar serviços de telecuidados e telecuidados de saúde a fim de dar suporte ao bem-estar e a qualidade de vida, especialmente idosos com doenças crônicas; bem como integrar serviços de saúde e serviços sociais para atender demandas do envelhecimento populacional.
A delegação, composta pela diretora de Educação da TAMK, Lea Yli-Koivisto, a diretora conferencista Sirpa Salin e a Administradora de Desenvolvimento, P&D e Inovação, Tarja Heinonen, cumpriu durante três dias roteiro de reuniões e visitas técnicas, com o objetivo de conhecer a realidade brasileira em relação ao tema do envelhecimento humano, bem como para debater possibilidades de colaboração entre as duas instituições e fontes de financiamento para pesquisas na área.
O roteiro contemplou visitas à Sabeve e Casa Lar do Bairro Glória, Instituto de Cardiologia do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) e ao Hospital Unimed. Também foram realizadas reuniões de trabalho com professores da área da saúde. Na noite de terça-feira, as pesquisadoras proferiram palestras sobre o Modelo de Saúde na Finlândia e sobre Pesquisas na área de envelhecimento na Finlândia e Europa e perspectivas futuras, para alunos de graduação e pós-graduação.
Segundo a professora Evelise Moraes Berlezi, uma das coordenadoras do Grupo de Pesquisa em Envelhecimento Humano da UNIJUÍ, a Finlândia é o segundo país no mundo com maior população de idosos, e desenvolve pesquisas avançadas nessa área, voltadas à manutenção do idoso na sua residência o maior tempo possível. Em relação ao Brasil, será o sexto no mundo em população de idosos nos próximos 10 anos. Já a Região Noroeste tem o índice mais acelerado de envelhecimento no país, com mais de 14% da população acima dos 60 anos. “Por esta razão precisamos avançar no desenvolvimento de pesquisas visando proporcionar qualidade de vida para essa população”, destaca a docente.