Medicina: para Reitor, mobilização política e comunitária visam garantir a transparência do processo - Unijuí

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O Reitor da UNIJUÍ, Martinho Luís Kelm, concedeu, na tarde desta sexta-feira, entrevista coletiva a órgãos de imprensa de Ijuí e região, oportunidade em que fez um balanço dos contatos estabelecidos ao longo da semana com entidades da região e com lideranças políticas em Brasília, relacionadas ao edital de oferta do curso de Medicina em Ijuí. 

Martinho Kelm esteve entre a terça e a quinta-feira na capital federal, estabelecendo contatos com toda a bancada gaúcha no Congresso Nacional, com os Ministros da Saúde, Arthur Chioro, e da Educação, Renato Janine Ribeiro, e com o Vice-Presidente da República, Michel Temer.

“Temos a expectativa de que essa união sirva para que o edital seja tratado como deve ser legalmente tratado, que as regras estejam definidas previamente”, declarou o Reitor, ao destacar os motivos que levaram a não habilitação da UNIJUÍ no processo. “A UNIJUÍ ficou em primeiro lugar na primeira etapa, tem um histórico de investimentos, um processo de rentabilização financeira muito significativo. Cabe destacar que a própria universidade só ficou sabendo que o edital utilizaria um conjunto de padrões e indicadores no último dia 10, a partir de uma nota técnica publicada pelo MEC. Estes parâmetros nunca estiveram disponíveis, o que já se constitui numa grande irregularidade na questão da dinâmica do edital. Um edital é a lei daquele processo e nesta lei tem que constar todos os elementos exigidos para quem se habilita a concorrer neste edital e também todos os parâmetros que deverão ser utilizados para quem avalia efetuar a análise e seleção”.

O Reitor destacou também que o Ministério da Educação acabou terceirizando para a Fundação Getúlio Vargas o processo de definição de metodologia e a confecção da seleção das instituições que estariam aptas a oferecer curso de Medicina em cada uma das 39 cidades selecionadas. “Depois de estar o edital publicado, a FGV acrescentou um conjunto de parâmetros referenciados no mercado de ações, ou seja, baseados em empresas que tem como objetivo a geração de lucro. Isso gera uma grande dificuldade para todas as universidades comunitárias, que por natureza não tem como razão de ser a aferição de lucro. Uma universidade comunitária tem que gastar o seu lucro no mesmo ano em atividades de pesquisa, extensão e serviços comunitários, reservando ao seu lucro o montante para novos investimentos e amortizações de dívida”. Segundo Kelm, estes argumentos foram apresentados aos Ministros da Educação e da Saúde e também ao Vice-Presidente, que admitiram que estes argumentos sustentam efetivamente uma revisão no processo.

Sobre a mobilização política da Bancada Gaúcha em Brasília, o Reitor classificou como “extraordinária”, acrescentando que senadores, deputados federais e estaduais e até mesmo o Governador do Estado José Ivo Sartori se declararam apoiadores da causa. “Queremos que nosso projeto seja analisado, que os critérios de definição sejam corretos dentro de um estado democrático de Direito. Este foi o motivo da mobilização de toda a bancada”.

Confira parte da coletiva de imprensa, em que o Reitor destaca a mobilização em torno do curso de Medicina na Unijuí:

 

Confira em áudio a resposta a uma pergunta sobre os investimentos da Unijuí:

Confira a íntegra da coletiva

 

 


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