Reitor Martinho Kelm deve ser recebido hoje pelo Vice-Presidente da República para debater oferta da Medicina - Unijuí

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A UNIJUÍ está coordenando desde ontem, 14 de julho, uma ampla mobilização em Brasília junto às lideranças políticas e órgãos do Governo Federal, com o objetivo de reverter a decisão anunciada na sexta-feira pelos Ministérios da Educação e da Saúde sobre a oferta do Curso de Medicina em Ijuí.

Segundo o Reitor Martinho Kelm, na terça-feira foram construídas agendas com diversos deputados federais da Bancada Gaúcha. Nesta quarta-feira, estão confirmadas agendas às 10h30, de toda a bancada gaúcha com o Ministro da Saúde, Arthur Chioro; ao meio-dia na Casa Civil; às 17h novamente com a Bancada Gaúcha no Congresso Nacional; e uma reunião com o Vice-Presidente Michel Temer em horário ainda a ser confirmado. Na quinta-feira deverá ocorrer reunião com o Ministério da Educação. A comitiva será integrada pelo Prefeito Fioravante Ballin, Vice-Prefeito Ubirajara Teixeira e por representantes da Unisinos, que também foi desclassificada na etapa final para a oferta do curso de Medicina em São Leopoldo.

Segundo Martinho Kelm, o principal objetivo desta mobilização política está em garantir a integridade do processo, visto que foram identificados equívocos no mesmo, a começar pela definição de critérios após a divulgação do edital e que se tornaram públicos somente no dia 10, quando do anúncio do resultado. Para o Reitor, é equivocada a análise feita, que considerou uma lógica de organização de sociedade aberta que tem como objetivo elevar seu lucro para proceder a distribuição de dividendos. “No caso de uma instituição comunitária, esta não tem interesse em maximizar o seu lucro para distribuição, mas sim destinar este lucro durante o próprio exercício, em melhorias da infraestrutura física e de laboratórios, projetos de pesquisa, extensão e ações comunitárias. Desta forma, uma IES comunitária dificilmente conseguirá ter uma performance elevada em indicadores que têm o lucro como referência”. Kelm salienta ainda que esta decisão inclusive não condiz com a decisão do Governo Federal, que em 2013 sancionou lei regulamentando as universidades comunitárias.

“Não estamos discutindo quem é melhor ou pior. Mas o que aconteceu é um descalabro com a UNIJUÍ. Fomos classificados na primeira fase em primeiro lugar, e na segunda fase fomos eliminados, nosso projeto nem foi lido, em função destes critérios definidos ao longo do processo”. O Reitor apontou ainda que foi identificado o comprometimento da Fundação Getúlio Vargas, que foi contratada pelo governo para definir e analisar os critérios do ponto de vista econômico, e que é parceira comercial da Estácio de Sá.

Martinho Kelm destaca ainda que, em paralelo a esta mobilização política, a Instituição está trabalhando na elaboração do recurso técnico, mas que esta mobilização política em âmbito regional, estadual e até nacional tem um papel importante, de criar condições para que este recurso seja analisado. “Nós temos argumentos técnicos que demonstram que, do modo como foi conduzido, ele não é aceitável”. 

A seguir, trecho de entrevista concedida na manhã desta quarta-feira à Rádio UNIJUÍ FM.


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