Estamos conectados, é fato. E o que acontece neste mundo digital? Confira algumas características da atualidade no conteúdo a seguir.
Tecnologia. Informação. Velocidade. Mudanças. Muitas mudanças. O mundo já não é mais o mesmo e, só nesta década e meia do século XXI, uma avalanche de acontecimentos e avanços transformaram o nosso mundo.
Entre elas, a chamada Cultura Digital, cada dia mais parte do nosso cotidiano: estamos cada vez mais e mais conectados, seja pelo bom e velho PC, por tablets, smartphones ou televisões com acesso a internet.
De acordo com matéria do Portal G1, o mundo já possui 3,2 bilhões de pessoas conectadas a internet, o que corresponde a 43% da população mundial. E o Brasil contribui fortemente para a estatística: segundo levantamento do IBGE, 50% dos brasileiros estão conectados à internet.
Outra estatística sobre os hábitos na internet, a Pesquisa Brasileira de Mídia, estudo realizado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, mostra que os brasileiros ficam mais tempos conectados à internet do que assistindo televisão.
A cultura digital é uma realidade cada vez mais presente em nossas vidas. De acordo com a professora do curso de Comunicação Social da UNIJUÍ Nilse Maldaner, às novas configurações sociais na cultura digital são muito mais colaborativas. “Apesar de termos ainda muito presente uma visão individualista, estamos paradoxalmente mais envolvidos e preocupados com questões coletivas, muitas delas com dimensões globais. É aí que entra a internet como ambiente convergente, que conecta as pessoas em busca de soluções”, observa.
Em vídeo, confira uma entrevista com o Reitor Martinho Luís Kelm sobre o tema
Assim, de acordo com a professora Nilse, essas novas configurações também estão mudando a forma com se constrói o conhecimento, produzindo inteligência coletiva. “As redes sociais têm sido um espaço privilegiado, que marcam a convergência de várias dessas ações proativas, fortalecendo a cultura participativa”.
Mesmo assim, o mundo enfrenta diversos desafios, de acordo com a professora. “Precisamos estar atentos para usos que não transformam o mundo, o nosso mundo num lugar melhor, e fazer com que ideias de discriminações, negativas ou destrutivas, não encontrem ambiente para se disseminarem”.