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O Reitor da UNIJUÍ, Martinho Kelm, participou na quinta-feira, 19 de março, da 29ª Assembleia Extraordinária da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (ABRUC).
Na ocasião os reitores das universidades, centros universitários e instituições comunitárias discutiram o atual cenário do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), com o Ministro interino da Educação Luiz Cláudio Costa. Na pauta esteve em discussão, mais uma vez, a questão do Fies e as limitações de acesso ao sistema, em função de regras determinadas pelo MEC, o que tem impedido a renovação dos contratos antigos e dos novos alunos que ingressaram em 2015.
Conforme destaca o Reitor, os dirigentes das instituições comunitárias relataram a preocupação com a situação do Fies, especialmente em relação à dificuldade de acesso ao sistema, quadro que afeta as universidades em todo o país. No caso da UNIJUÍ, apenas 12% do total de contratos foi aditado até o momento.
A Abruc manifestou sua concordância com o monitoramento que o Ministério vem fazendo em relação aos percentuais de reajuste aplicados pelas IES, considerando o limite fixado de 6,4%. No entanto, a dificuldade de acesso ao sistema atinge as renovações de contratos de alunos ligados a instituições que não aplicaram índice superior de reajuste. Martinho Kelm ressalta que o Ministro interino se comprometeu a acompanhar de perto esta questão e buscar alternativas para regularizar o acesso ao sistema de financiamento. “As IES comunitárias fixaram um prazo até 31 de março para aguardar este retorno e se não houver melhorias, ingressaremos na Justiça”, destaca Kelm.
Conforme informação divulgada pelo Ministério da Educação, um grupo de trabalho vai acompanhar os preços das mensalidades em cursos superiores financiados pelo Programa de Financiamento Estudantil (Fies). O objetivo é dar tranquilidade aos alunos no futuro. “A preocupação com a qualidade dos cursos está acompanhada da preocupação com a evolução do preço das mensalidades”, disse o ministro da Educação interino, Luiz Cláudio Costa. “O objetivo é dar segurança para os alunos e instituições, uma vez que se trata de um financiamento que o estudante pagará no futuro.”