UNIJUÍ formará primeira turma de Engenheiros Civis no Câmpus Santa Rosa - Unijuí

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Os estudantes desenvolveram pesquisas e estudos nos trabalhos de conclusão de curso na área civil em Santa Rosa e região.

O Brasil forma atualmente cerca de 32 mil engenheiros civis por ano, mas esse número ainda é baixo, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O país teria que formar 60 mil engenheiros anualmente. Nos próximos cinco anos, o país precisará contar com 300 mil engenheiros de todas as áreas.

A UNIJUÍ Câmpus Santa Rosa estará realizando a formatura da primeira turma de Engenheiros Civis no mês de fevereiro. Nos próximos dias acontecem as bancas de apresentação dos trabalhos de conclusão de curso (TCC).

Segundo o Coordenador do Curso de Engenharia Civil, professor Éder Pedroso, ao final deste ano, será integralizado o primeiro ciclo de formação acadêmica que se iniciou em 2010 e que culmina com a formatura da primeira turma de engenheiros civis do Câmpus Santa Rosa. “Para que se chegasse até aqui, muitos desafios que se colocaram diante dos gestores precisaram ser superados. Dentre eles, a busca incessante pela excelência acadêmica tem sido o maior, sem dúvida nenhuma.  A instituição não mediu esforços e houve ações institucionais em todas as esferas para que se pudesse dar condições aos acadêmicos, perpassando pelo ensino, pesquisa e extensão”.

O curso de engenharia Civil da UNIJUÍ desenvolve vários estudos e pesquisas com a comunidade, destacando-se nesse período os TCCs dos estudantes. Exemplos de comprometimento e preocupação com a cidade de Santa Rosa são destacados nos trabalhos dos estudantes, Elói Bedendo Júnior, orientado pela professora do curso de Engenharia Civil, Marcelle Engler Bridi e Álvaro Bianchini Soares, orientado pelo professor Éder.

O trabalho do estudante Álvaro tem como título “Levantamento das Principais Manifestações Patológicas em Edificações Residenciais de um Loteamento Popular de Santa Rosa – RS”. O estudo buscou identificar as principais patologias ou problemas como fissuras, infiltrações, goteiras, mofo, entre outras, que envolvem este tipo de construção após a sua ocupação, verificando os fatores que influenciaram o surgimento destas patologias, apresentando algumas propostas para que futuras construções não apresentem as mesmas patologias encontradas no loteamento pesquisado.

O estudante ressalta que a pesquisa evidencia a importância do papel do Engenheiro Civil no acompanhamento das atividades executivas de uma obra, seja ela pública ou privada. “Com base na análise dos dados retirados da pesquisa concluímos que os problemas apresentados no loteamento são na grande maioria construtivos, onde a má execução dos serviços proporcionou o surgimento das patologias”, finalizou Álvaro.

Já o estudante Elói traz como título de seu trabalho “Avaliação da Pós-Ocupação de um Conjunto Habitacional de Interesse Social em Santa Rosa – RS”, que objetivou durante sua pesquisa identificar qual o nível de satisfação que os usuários apresentam em relação às unidades habitacionais, apresentando os principais fatores que influenciam na insatisfação dos usuários, bem como possíveis soluções para estes fatores e apresentação de algumas propostas para que futuros empreendimentos de mesmo gênero não apresentam insatisfações similares.

Elói afirma que de maneira geral o nível de satisfação dos usuários é relativamente alto em relação ao imóvel com o qual foram beneficiados, pois a maioria compara a situação atual com sua antiga situação, pois pelo relato dos próprios usuários, conclui-se que era muito precária. “Alguns itens avaliados mostraram um nível de satisfação baixo, como por exemplo, tamanho da sala e cozinha, para muitos, foi considerado como “muito ruim” devido ao pouco espaço que as duas peças possuem”.

De acordo com a professora Marcelle, ambos fazem uma avaliação posterior ao uso com o intuito de gerar dados que subsidiem os tomadores de decisão na concepção desses empreendimentos. “Os trabalhos contaram com a participação direta dos envolvidos e daqueles que são diretamente afetados. Participaram do projeto um bolsista de um projeto em desenvolvimento, que busca avaliar esse tipo de empreendimento na região, sob o viés da sustentabilidade e da norma de desempenho e também voluntários, que são alunos do curso de diferentes semestres”.

Além desses dois trabalhos, também foram desenvolvidos os seguintes trabalhos pelos formandos: “Custo unitário básico para Santa Rosa - RS”, estudante Gabriela Meller; “Planejamento e gestão de projetos: análise da situação atual nas empresas de construção civil no município de Santa Rosa”, estudante Régis Sá; “Estudo da resistência mecânica em concretos convencionais reforçados com fibra de aço”, estudante Luis Paulo Fagundes; “Análise de melhoramento de solo do subleito com adição de cimento”, estudante Rodrigo Puhl; “Gestão dos resíduos sólidos urbanos: estudo de caso em Santa Rosa - RS”, estudante Marcelo de Conti; “Águas pluviais e drenagem urbana: influência de reservatórios de detenção no controle de vazões”; estudante Luís Junior; e “PCMAT - Programa de condições e meio ambiente de trabalho de uma obra de construção civil de Santa Rosa - estudo de caso”, estudante Lilian Unser.

Para atender à crescente demanda dos alunos, o curso de Engenharia Civil conta com o total de 30 professores, duas secretárias acadêmicas, uma laboratorista, dois estagiários e oito monitores. Anualmente, são ofertadas 150 vagas de ingresso, divididas em 100 vagas no vestibular de verão e 50 no de inverno. É um dos cursos mais procurados pelos vestibulandos da UNIJUÍ e é ofertado nos Câmpus Ijuí e Santa Rosa.


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