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O programa Ciência Sem Fronteiras, do Governo Federal, oferecerá 100 mil novas bolsas de estudo na segunda fase, lançada na última quarta-feira, 25, pela presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.
Ela reiterou o objetivo do programa, focado em formar estudantes de vários níveis de graduação, pós-graduação e pesquisadores no exterior em escala compatível com os desafios do país.
“Esse é um programa feito para garantir ao Brasil condições de gerar aqui inovação, de gerar aqui o interesse pelas ciências e pela aplicação da tecnologia em todas as áreas. Na indústria, na agricultura e, sobretudo, para viabilizar também a pesquisa em ciências básicas. Com isso estamos abrindo as nossas fronteiras. Estamos abrindo horizontes dos nossos jovens. Por isso, nós definimos a nova fase do Ciência sem Fronteiras”, explicou.
Dilma lembrou que o Ciência sem Fronteiras concedeu, até este momento, 83,2 mil bolsas no exterior, e destacou que com as chamadas programadas para setembro, o governo atingirá a meta de 101 mil bolsas de estudo. Para efeito de comparação, a presidenta disse que, antes da criação do programa, eram apenas cinco mil bolsistas fora do Brasil.
Números do programa
As 83,2 mil bolsas concedidas pelo Ciência sem Fronteiras foram para estudantes de 1,1 mil municípios. Desse total, 76,1 bolsas do governo federal, e 7,1 mil vindos da iniciativa privada, fato que rendeu agradecimentos da presidenta Dilma as empresas parceiras no programa – 44,2% desses bolsistas são mulheres, 31,4% são negros e 85,9% são jovens.
Dos 43 países de destino dos estudantes, os Estados Unidos lideram o ranking de número de bolsas (26,3 mil), seguidos pelo Reino Unido (9,5 mil), Canadá (7 mil), França (6,4 mil) e Alemanha (5,9 mil). Conforme ressaltou a presidenta no lançamento da segunda fase, o Ciência sem Fronteiras tem 18 áreas prioritárias, dentre as quais se destacam: engenharias e demais áreas tecnológicas (36,4 mil bolsas); biologia, ciências biomédicas e da saúde (14,5 mil); e da indústria criativa (6,6 mil).
Na UNIJUÍ, conforme informação do Escritório de Relações Internacionais (ERI), até o momento 29 alunos receberam bolsa do programa, incluindo os que foram recentemente selecionados e que deverão partir para o exterior neste segundo semestre.
Fonte: Setor de Imprensa / Palácio do Planalto