Um novo grupo de estudantes da UNIJUÍ está se organizando para realizar intercâmbio pelo Programa Ciência Sem Fronteiras.
São diferentes destinos, mas com o objetivo comum de buscar novos conhecimento e influenciar na melhora da qualidade de vida e diminuição das desigualdades no Brasil, por meio da ciência, tecnologia e inovação.
Na última semana, os estudantes participaram de uma reunião no Escritório de Relações Internacionais com o objetivo de esclarecer dúvidas e receber orientações gerais sobre o processo, bem como a manutenção do vínculo com a UNIJUÍ.
“O aluno deve entender que atuará numa missão brasileira, cujos frutos deverá implementar na sua volta para modificar estruturas engessadas, que barram o desenvolvimento brasileiro”, afirma o assessor de assuntos internacionais, Ulrich Dressel.
Ansiedade e expectativa
O grupo não esconde a ansiedade que antecede a viagem. Todos têm uma história peculiar sobre seu intercâmbio, e mesmo com todas as incertezas o medo dá lugar à satisfação de participar do programa Ciência Sem Fronteiras.
O estudante de Física da UNIJUÍ, Alisson Vercelino Beerbaum, afirma que sua motivação foi a partir de uma conhecida que postou em seu facebook fotos da mobilidade que fazia na Espanha. “Quando vi no feed de notícias de meu facebook uma aluna aqui da UNIJUÍ postar suas fotos do intercâmbio que havia realizado na Espanha, com toda aquela riqueza cultural ali, à mão, me dirigi para o escritório das relações internacionais onde me orientaram e me informaram os passos para minha candidatura”.
Alisson vai para a Irlanda, no Instituto Tecnológico de Cork – CIT. Sua empolgação com a experiência é contagiante. “É normal sentir ansiedade quando pensamos em morar no exterior durante um período extenso. Entretanto, é preciso sentir-se confortável com a ideia antes de decidir participar do intercâmbio. Mas só em pensar na aventura de aprender outra língua, conhecer novos horizontes, novas nações, novas realidades de ensino (algo para mim fascinante desde que almejo ser professor), algo extremamente contagiante e empolgante”, revela Alisson.
O acadêmico Guilherme Dobler irá para o Estado do Arizona, na cidade de Tucson. “Quando recebi o aceite para estudar nesta universidade, não gostei muito, até porque pouco ou quase nada sabia de Tucson, bem como da Universidade do Arizona. No entanto, busquei informações a respeito da Universidade e descobri que além de ser referência regional, possui centros de pesquisa mundialmente conhecidos. Tenho certeza de que a experiência de intercâmbio nesta região irá possibilitar uma grande reflexão acerca do desenvolvimento x fatores climáticos. Transparece que este intercâmbio irá propiciar grandes aprendizados nesta área, o que será muito útil, uma vez que vivemos períodos de grande instabilidade climática”. Guilherme é acadêmico do 4º semestre de Medicina Veterinária e do 7º de Ciências Biológicas.
O estudante está ansioso e revela que novas amizades e muito aprendizado são seus objetivos. “Estou bem seguro quanto à viagem, espero que tudo saia como o planejado. Espero fazer muitas amizades e obter aprendizados que possam ser úteis para o desenvolvimento de ciência e tecnologia, no que tange à área ambiental para a nossa região”.