Erosão, enxurradas, baixa fertilidade, esses e outros problemas causados pela falta de manejo adequado do solo estão na mira de um grupo de instituições, formado na quinta-feira, 27, em Ijuí.
Integram o grupo: Emater/RS-Ascar, UNIJUÍ, Cotrijuí, Cotripal, Unicruz, Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa (Fundacep), Clube Amigos da Terra e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí. “Precisamos somar forças, inserindo a pesquisa e ensino na busca de soluções”, disse o coordenador da área de Solos da Emater/RS-Ascar, Edemar Streck.
Se por um lado, a produção agrícola foi capaz de obter altos rendimentos, também houve consenso no grupo de que a agricultura de precisão ocasionou baixo aporte de matéria seca por hectare, perda de nível, nutrientes e água no solo. São fatores que acarretam prejuízos financeiros, além de representarem séria ameaça ao meio ambiente. “O Rio Grande do Sul é campeão, com 60% das indenizações de perdas feitas a produtores pelo Governo Federal”, destacou Streck.
O desafio do grupo será estabelecer uma linha contínua de trabalho, que prevê a integração entre as instituições, através do compartilhamento de projetos, promoção de dias de campo, novas pesquisas, dentre outras ações. “Esse desafio deve ser incorporado no dia a dia do nosso trabalho”, disse o gerente da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Geraldo Kasper.
A primeira dessas ações, foi agendada para o dia a 29 de novembro, no campus da Unijuí. “As instituições irão apresentar os projetos que estão desenvolvendo na área de manejo e conservação do solo”, antecipou o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Volnei Righi.