A professora Dra. Rozane Triches falou para estudantes do curso de Nutrição sobre as opções de alimentação e suas implicações |
A aula inaugural do curso de Nutrição da UNIJUÍ, com o tema Alimentação e Sustentabilidade, foi proferida na última quinta-feira, 22, no auditório da sede acadêmica da UNIJUÍ, pela egressa do curso e hoje professora Dra. Rozane Triechs, que atua na Universidade Federal da Fronteira Sul, no campus de Realeza.
Rozane iniciou sua fala pela sua formação e o que a levou a optar por nutrição, mestrado em epidemiologia e doutorado em desenvolvimento rural. “Vocês devem estranhar o que me levou para o desenvolvimento rural, mas no fundo tem tudo a ver. Eu queria entender porque somente a informação não leva a mudança dos hábitos alimentares, porque é preciso um ambiente favorável e o que favorece esta mudança na escolha dos alimentos e o desenvolvimento rural é uma ferramenta para intervir na realidade”.
A professora lembrou que o encurtamento das cadeias de abastecimento é fundamental para trazer sustentabilidade. “Precisamos incentivar pequenos agricultores locais para o fortalecimento desta produção. Enquanto consumidores precisamos ter claro que tipo de cadeia estamos incentivando. O termo sustentabilidade se refere também ao que esta cadeia está causando ao meio ambiente, cadeia sustentável não só do ponto de vista alimentar, mas também ecológico”.
Ela explicou que estamos acostumados a consumir alimentos sem saber a procedência, com uma desconexão da produção. “O alimento virou commodities, não é mais para matar a fome, mas para ser rentável, o alimento precisa ser durável e poder ir a longas distâncias. Como exemplo podemos citar a laranja, in natura ela dura poucos dias, mas transformando esta laranja se pode transformá-la em suco industrializado e conservar por muito mais tempo. Ainda se tem a opção de não consumir suco de laranja e substituí-lo por um refrigerante”.
O debate girou em torno das ações efetivas para se ter sustentabilidade dentro do processo de produção, comercialização e consumo, modificando toda a logística de consumo, que perpassa pela valorização da agricultura familiar e produção ecológica.
Rozane iniciou sua fala pela sua formação e o que a levou a optar por nutrição, mestrado em epidemiologia e doutorado em desenvolvimento rural. “Vocês devem estranhar o que me levou para o desenvolvimento rural, mas no fundo tem tudo a ver. Eu queria entender porque somente a informação não leva a mudança dos hábitos alimentares, porque é preciso um ambiente favorável e o que favorece esta mudança na escolha dos alimentos e o desenvolvimento rural é uma ferramenta para intervir na realidade”.
A professora lembrou que o encurtamento das cadeias de abastecimento é fundamental para trazer sustentabilidade. “Precisamos incentivar pequenos agricultores locais para o fortalecimento desta produção. Enquanto consumidores precisamos ter claro que tipo de cadeia estamos incentivando. O termo sustentabilidade se refere também ao que esta cadeia está causando ao meio ambiente, cadeia sustentável não só do ponto de vista alimentar, mas também ecológico”.
Ela explicou que estamos acostumados a consumir alimentos sem saber a procedência, com uma desconexão da produção. “O alimento virou commodities, não é mais para matar a fome, mas para ser rentável, o alimento precisa ser durável e poder ir a longas distâncias. Como exemplo podemos citar a laranja, in natura ela dura poucos dias, mas transformando esta laranja se pode transformá-la em suco industrializado e conservar por muito mais tempo. Ainda se tem a opção de não consumir suco de laranja e substituí-lo por um refrigerante”.
O debate girou em torno das ações efetivas para se ter sustentabilidade dentro do processo de produção, comercialização e consumo, modificando toda a logística de consumo, que perpassa pela valorização da agricultura familiar e produção ecológica.