Professor indiano Kanavilil Rajagopalan palestrou na Aula Magna do Curso de Letras, com uma fala leve, muito bem humorada e com exemplos do cotidiano |
Com muito bom humor o professor Kanavilil Rajagopalan fez palestra na Aula Magna do Curso de Letras, com a temática “Ensino de Línguas na Era da Globalização: Novos Desafios e Novas Oportunidades”, na noite de terça-feira, 27, dentro da programação do II Encontro Nacional de Tecnologias e Ensino de Línguas. O indiano, professor da UNICAMP, arrancou muitos risos da platéia com seus exemplos divertidos de como é possível uma miscigenação de línguas; sobre o preconceito referente a linguagem e a desmistificação de superioridade de línguas.
Para o professor “a ideia de achar que a linguagem não é importante faz parte de um conjunto de metáforas muito poderosas, calcadas no machismo dos séculos 15 e 16. Neste período as coisas adquirem uma conotação ainda pior, pois se dissocia corpo e mente. A mente é importante, o corpo não é importante e linguagem tem haver com o corporal, por isso é cada vez mais deixada de lado”, afirma Rajagopalan.
O professor afirma que na medida em que se trabalha a língua se vê o desgaste da linguagem. Disse também que nesta nova era de globalização há uma mudança de conceitos. “A grande dificuldade em se trabalhar com a linguagem é que sobre este tema existe ideias pré-concebidas muito fortes. Mas as questões vão mudando e, graças a deus, hoje há uma conscientização entre os pesquisadores que a linguagem importa e sua importância está cada vez mais visível em todo o lugar”.
Rajagopalan diz que nasceu trilingue, e que todos deveriam falar mais de uma língua. “Meus pais falavam línguas diferentes e se comunicavam em inglês, aprendi as três línguas desde sempre. Multilinguismo não é um bicho de sete cabeças é algo normal, o monolinguismo é que é algo imposto”. Mas o professor alerta que para o aprendizado de uma segunda língua é preciso tomar cuidado “quem tem que dominar a língua é você e não o contrário”.
O II Encontro Nacional de Tecnologias e Ensino de Línguas (Entel) prossegue até sexta-feira, 30, com palestras, oficinas e comunicações, com a participação de pesquisadores de renome nacional e internacional sobre o tema. na sexta-feira, 30, a professora da UFSC, Viviane Heberle encerra o evento com a temática “Pesquisa em multiletramento e sua relevância para o ensino de línguas”, às 19h30, no salão Azul.
O evento foi aberto na noite de segunda-feira, 26, com uma mesa de debates entre o lingüista Sírio Possenti, o professor indiano Kanavilil Rajagopalan, professores da UNICAMP e a professora da UFSC, Glória Gil. Os três falaram sobre linguagem, identidades e humor.
Para o professor “a ideia de achar que a linguagem não é importante faz parte de um conjunto de metáforas muito poderosas, calcadas no machismo dos séculos 15 e 16. Neste período as coisas adquirem uma conotação ainda pior, pois se dissocia corpo e mente. A mente é importante, o corpo não é importante e linguagem tem haver com o corporal, por isso é cada vez mais deixada de lado”, afirma Rajagopalan.
O professor afirma que na medida em que se trabalha a língua se vê o desgaste da linguagem. Disse também que nesta nova era de globalização há uma mudança de conceitos. “A grande dificuldade em se trabalhar com a linguagem é que sobre este tema existe ideias pré-concebidas muito fortes. Mas as questões vão mudando e, graças a deus, hoje há uma conscientização entre os pesquisadores que a linguagem importa e sua importância está cada vez mais visível em todo o lugar”.
Rajagopalan diz que nasceu trilingue, e que todos deveriam falar mais de uma língua. “Meus pais falavam línguas diferentes e se comunicavam em inglês, aprendi as três línguas desde sempre. Multilinguismo não é um bicho de sete cabeças é algo normal, o monolinguismo é que é algo imposto”. Mas o professor alerta que para o aprendizado de uma segunda língua é preciso tomar cuidado “quem tem que dominar a língua é você e não o contrário”.
O II Encontro Nacional de Tecnologias e Ensino de Línguas (Entel) prossegue até sexta-feira, 30, com palestras, oficinas e comunicações, com a participação de pesquisadores de renome nacional e internacional sobre o tema. na sexta-feira, 30, a professora da UFSC, Viviane Heberle encerra o evento com a temática “Pesquisa em multiletramento e sua relevância para o ensino de línguas”, às 19h30, no salão Azul.
O evento foi aberto na noite de segunda-feira, 26, com uma mesa de debates entre o lingüista Sírio Possenti, o professor indiano Kanavilil Rajagopalan, professores da UNICAMP e a professora da UFSC, Glória Gil. Os três falaram sobre linguagem, identidades e humor.