A doutoranda Adriana Maria Andreis, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da UNIJUÍ e bolsista da Capes teve artigo publicado na Costa Rica, na Revista Geográfica da América Central. A doutoranda é orientanda da professora Dra. Helena Copetti Callai, do Departamento de Humanidades e Educação (DHE/UNIJUÍ). A revista é uma publicação da Escuela de Ciencias Geograficas Universidad Nacional, de Herédia, Costa Rica. O artigo tem por título “La producción de significados y representaciones del espacio por la geografia escolar. Posibilidades y limitaciones en los mapas”.

Adriana Andreis e a professora Helena Callai estiveram na Costa Rica, entre os dias 25 e 29 de julho, participando do Encontro de Geografia da América Latina (EGAL), que ocorre a cada dois anos em um país latino-americano. Na oportunidade, foi apresentado o trabalho desenvolvido pela doutoranda e que foi publicado nesta revista, que é referência na área.

Conforme destaca Adriana, o texto apresenta uma reflexão sobre as representações e a produção de significados do espaço geográfico, privilegiando a discussão sobre a educação escolar no componente curricular Geografia na Educação Básica. “Propomos uma interrogação acerca da sua contribuição na construção das percepções espaciais, desencadeando essa análise, especialmente, sobre o uso, as limitações e as possibilidades reveladas nos mapas. Desse modo, convidamos para um questionamento sobre as formas de utilização desse recurso que exige eleições codificadas, simplificadas e representadas segundo critérios de escalas, símbolos e projeções cartográficas”.

A doutoranda ressalta ainda que o estudo também pretende discutir como a Geografia escolar utiliza os mapas e como os propõe ante os significados e representações dessa linguagem em forma de imagem, na medida que as representações são configurações produzidas e cujos conteúdos são escolhidos. “Argumentamos que a educação escolar responde por grande parte das representações de lugar e de mundo construídas pelas pessoas”. Por esta razão, ela acredita que o estudo é um exercício relevante aos educadores em geral, um convite para analisarem a utilização das linguagens específicas de cada área do conhecimento. “Fomentamos, dessa maneira, o debate sobre as produções das representações, que são essenciais nos movimentos da vida cotidiana das pessoas, oportunizando a projeção de um currículo mais aberto”.