Professora da UNIJUÍ realiza pesquisa em poços tubulares do Aquífero Guarani - Unijuí

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Professora da UNIJUÍ realiza pesquisa em poços tubulares do Aquífero Guarani

Mais uma reportagem da série “Pesquisa na UNIJUÍ” apresenta projeto desenvolvido pela professora Anagilda Bacarin Gobo, do Departamento de Ciências da Vida
Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a qualidade das águas da região, o estudo busca avaliar poços tubulares que abastecem municípios que pertencem à Bacia Hidrográfica dos Rios Turvo, Santa Rosa e Santo Cristo, realizando análises microbiológicas, físico-químicas e de resíduos de agrotóxicos como o glifosato e o 2,4-D. A região em estudo é predominantemente de pequenas e médias propriedades, com perfil agropecuário baseado na suinocultura e bovinocultura de leite. Devido ao baixo poder de investimento do pequeno agricultor, na grande maioria as instalações não apresentam as condições adequadas para o tratamento dos dejetos oriundos dos suínos e bovinos, antes de seu lançamento ao meio ambiente.

Para a professora Anagilda Bacarin Gobo, do Departamento de Ciências da Vida da UNIJUÍ (DCVida), existe a necessidade de estudos básicos para se entender a utilização mais racional da água. Também se faz necessário o estabelecimento de políticas estratégicas de preservação mais eficaz. Ao mesmo tempo, é necessário avaliar os riscos de contaminação da água subterrânea e superficial, já que a construção de captadores pode permitir o ingresso de contaminantes no lençol freático na região do Aquífero Guarani.

O projeto, intitulado “Uso e qualidade da água no Aquífero Guarani na Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul”, teve início em 2009 e foram amostrados 32 poços tubulares para análise de resíduos de pesticidas glifosato e 2,4-D. Na época o projeto era coordenado pela professora Cleria Bitencorte Meller, ex-docente da UNIJUÍ. Desde 2010 sob a coordenação da professora Anagilda e com um bolsista PIBIC/UNIJUÍ, vêm sendo realizados levantamentos e coletas de água dos poços tubulares em municípios como Derrubadas, Esperança do Sul, Tenente Portela, Campo Novo, Palmeira das Missões, Alecrim, Porto Mauá, Catuípe e Tuparendi.

A pesquisa acontece neste ano de 2011 e se dá via UNIJUÍ, financiada pela FAPERGS (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul) e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Na UNIJUÍ, entre os critérios para a aprovação do projeto estiveram a caracterização e levantamento de dados, avaliação da qualidade da água, estudos de políticas públicas, análise dos aspectos jurídicos, extensão tecnológica e capacitação.

O Aquífero Guarani

O Brasil possui 840.000 km2 do Aquífero Guarani - um reservatório de água subterrânea, o que significa 2/3 da sua área total, contemplando os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O aquífero é formado de derrames basálticos da formação Serra Geral. Saiba mais acessando: http://www.daaeararaquara.com.br/guarani.htm

Texto: Acadêmica Marizandra Rutilli, do Curso de Comunicação Social – Jornalismo, no Componente de Jornalismo Especializado, sob orientação do professor Márcio Granez

Fotos: Divulgação


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