Nesta segunda-feira, 31 de outubro, a Unijuí sediou o II Seminário Regional de Justiça Restaurativa de Ijuí. O evento foi promovido pela Universidade em parceria com a Secretaria Municipal de Educação – Smed, e contou com o apoio e realização da equipe gestora do Programa Municipal de Justiça Restaurativa de Ijuí, instituído pela Lei Municipal nº 6.887 de 2019.
O seminário contou com a realização de oficinas com práticas restaurativas à tarde, e à noite com as falas da instrutora e facilitadora de Círculos de Construção de Paz, Débora Schmidt, que socializou a experiência da Justiça Restaurativa no município de Caxias do Sul; e da assessora jurídica da Promotoria de Justiça Regional de Educação de Santa Maria, Maria Isabel Cristina Martins, que compartilhou a experiência de seu município. Por fim, a noite contou com a palestra “Comunicação Não Violenta: praticando a linguagem do cuidado”, ministrada pelo especialista em CNV, Jeferson Cappellari, autor de diversas obras sobre o tema.
“O evento contou com mais de 400 inscritos e configurou-se como uma excelente oportunidade para o debate e a troca acerca das experiências de implantação de práticas de Justiça Restaurativa no âmbito escolar, municipal, estadual e privado entre municípios da nossa região”, afirmou a professora doutora Joice Graciele Nielsson, representante da Unijuí, coordenadora pedagógica do Programa Municipal de Justiça Restaurativa de Ijuí e uma das organizadoras do evento.
Para a professora, é extremamente oportuno que a Unijuí sedie o evento e oportunize o espaço para o aprofundamento teórico e prático acerca do tema, uma vez que vem desenvolvendo uma série de ações nos âmbitos dos projetos de extensão vinculados aos cursos de graduação em Direito e Psicologia, e no âmbito da pesquisa, por meio do Programa de Pós-Graduação em Direito – cursos de Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos. Os projetos de extensão que têm atuado junto ao tema são o Cidadania para Todos, Diálogos: tecendo vidas sem violência de gênero e Conflitos sociais e Direitos Humanos.
“Em Ijuí, cabe ressaltar, o movimento de Justiça Restaurativa tem se ampliado significativamente, contando com apoio de diversas entidades do Poder Público Municipal e Estadual, sociedade civil e instituições privadas, tais como o Poder Judiciário e o Ministério Público, OAB, PMEI – SUSEPE, CREE, SMED, SMS, representantes de escolas privadas, dentre outros participantes e entusiastas dos princípios e valores restaurativos, interessados na difusão da cultura da paz”, completou Joice.