O Projeto de Extensão Conflitos Sociais e Direitos Humanos: Alternativas Adequadas de Tratamento e Resolução desenvolvido pelo curso de Direito da UNIJUÍ, realizou mais um encontro com os estudantes do 7º ano da Escola Timbaúva, no Campus Santa Rosa. 

Na oportunidade foi desenvolvida a atividade “Biblioteca Humana”, que teve como finalidade ouvir histórias de vida de pessoas que já passaram por inúmeras dificuldades e tem como objetivo principal a empatia e a escuta ativa. Dessa forma, foram convidadas cinco pessoas: o Santiles imigrante oriundo do Haiti, que em busca de uma vida melhor escolheu o Brasil para morar, a Leila vítima de violência doméstica, a Ana Laura que possui deficiência física, a Rosa que foi professora de Escola e a Teresinha que participa do movimento negro e sofreu racismo.

A bolsista do projeto, estudante do curso de Direito Jaqueline Griebler, relata como ocorreu a dinâmica da atividade. “Trabalhamos com os alunos para que estes aprendam a se colocar no lugar do outro e escutem de forma atenta, para não ocorrer julgamentos antecipados. Dividimos a turma em 5 grupos e cada grupo ouviu a história de um participante. Posteriormente, fizemos um círculo grande, onde cada grupo de alunos, contou o que ouviu para os demais”, destaca Jaqueline.

Para a convidada Rosa, que participou da atividade relatando a sua vivência enquanto professora, realizar esses encontros com os estudantes são fundamentais para a construção de novos conhecimentos. “Essa atividade trouxe como reflexão a importância de nos colocarmos no lugar do outro, ou seja, precisamos desenvolver a empatia. Assim como, termos o respeito pelo outro, observei que todos os estudantes ouviram atentamente as histórias e souberam respeitar a vivência de cada um”, ressalta Rosa.

O projeto tem como objetivo a promoção da cultura de paz na escola, bem como estimular o diálogo entre a direção, professores e alunos. Ao longo dos encontros são trabalhados e debatidos vários temas de grande relevância como responsabilidade, cooperação, engajamento social, alteridade, preconceitos e violência. A organização da atividade foi realizada pela Coordenadora do Projeto, professora Fernanda Serrer e a bolsista Jaqueline.