Na primeira quinzena de março, foram capacitados técnicos dos Núcleos Operacionais do PEIEX (Projeto de Extensão Industrial Exportadora da Apex-Brasil) nas diversas linhas de financiamento da Finep (Agência Brasileira da Inovação) e nos seus programas e produtos.
O PEIEX AIPD/UNIJUI - Núcleo Operacional Noroeste Gaúcho esteve representado pela Gerente Operacional, Glaci Benvenuti e pela Técnica Extensionista Denise Rochinheski, de Ijuí. O PEIEX é um projeto voltado para a melhoria da competitividade das empresas exportadoras. A ideia é que os técnicos possam multiplicar esse conhecimento na região e também para as empresas com perfil e projetos nas linhas de fomento da financiadora.
Com o objetivo de formalizar a parceria, a Finep e a Apex-Brasil assinaram, nesta quinta-feira (20/03), minuta de acordo visando aumentar a produtividade da indústria nacional por meio do incentivo à Inovação. O termo foi firmado na sede da Finep, no Rio de Janeiro, pelo presidente da financiadora, Glauco Arbix, e por Mauricio Borges, presidente da Apex-Brasil.
Com os programas e linhas de financiamento oferecidos pela Finep e os projetos da Apex-Brasil, as agências identificaram uma possível linha de atuação conjunta para impulsionar a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional por meio do incentivo à inovação. A Finep, por sua vez, irá interagir em projetos da Apex-Brasil na área de sustentabilidade e inovação, missões, assim como das ações da área de investimentos.
A parceria, na qual a Finep será o braço financeiro e de inovação enquanto a Apex-Brasil será o braço comercial, busca expandir as perspectivas em áreas-chave definidas pelo governo, como saúde, energia e petróleo e gás. “Há muito tempo as empresas brasileiras ficaram restritas a competir em território nacional. O objetivo é fazer com que elas evoluam para exportar com alto conteúdo tecnológico”, explica Glauco Arbix, ressaltando que a Finep deve aumentar em quase 60% a contratação de crédito voltado à inovação este ano. A projeção da financiadora é contratar R$ 10 bilhões em 2014, em comparação a R$ 6,4 bilhões em 2013.
Segundo Maurício Borges, o acordo vai fortalecer o país no cenário mundial. “As empresas brasileiras não são competitivas no mercado internacional sem inovação. Cerca de 90% das empresas que apoiamos têm necessidade ou já estão desenvolvendo inovações e tecnologias. Então existe demanda para essa união", pontua Borges.