Na última segunda-feira, 6 de maio, iniciou a I Semana Acadêmica do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (Dacec). O evento tem como finalidade destacar a importância da criação de novos negócios e como ser um bom profissional no mercado de trabalho.
Na primeira noite, o evento contou com a participação do Gerente Sênior de Desenvolvimento Humano e Organizacional da empresa Bruning Tecnometal e professor Mestre do DACEC - Unijuí, Daniel Pötkker, com o tema“Desafios do mundo do trabalho: expectativas e necessidades das organizações”.
Segundo o professor Daniel, estamos vivendo nas organizações uma retomada do mercado em alguns segmentos, e com essa retomada vem vários desafios: “A qualificação das pessoas é um deles, mas existem desafios na produção, na produtividade, que é um dos grandes desafios do Brasil. Ainda as nossas empresas são muito improdutivas e isso é causado pela falta de qualificação das pessoas, pela falta de habilidade em conseguir traduzir aquilo que se precisa dentro da organização. Então eu diria que são vários os desafios, mas o principal talvez seja a produtividade”.
Para Pötkker, é essencial discutir sobre este assunto “porque a grande criatividade da inovação, da melhoria dos processos, acontece através das áreas dos acadêmicos. A grande inovação, então, é fundamental que todos estejam olhando para esse mesmo caminho e todos estejam engajados nessa mesma visão”, explica.
No segundo dia de evento, 7 de maio, o Professor Doutor no Instituto Federal Catarinense, Alexandre Carvalho Acosta, proporcionou aos acadêmicos o debate sobre as gerações, com a palestra “Uma empresa, quatro gerações, e agora?”. Seu conceito está ligado aos grupos etários sociais, isto é, conjuntos de indivíduos que nascem em período similar, possibilitando entender as mudanças de comportamentos e visões de mundo. Assim, dentro do mesmo grupo familiar pode haver várias realidades, e ocorrer divergências resultantes desse convívio.
“A primeira coisa que temos que entender sobre gerações, é que elas não substituem mais umas às outras, isso mudou, de 90 para cá as novas gerações surgem de 5 a 10 anos”, comenta o professor Alexandre. Segundo ele, não existe geração melhor que a outra, e não existe idade para aprender. “Falta de preparo e diálogo gera atritos, vai ser mais fácil para aquele que tiver mais conexões cerebrais e canais de comunicação”, esclarece.
A fala permitiu aos alunos construir conexões mentais, criando associações e lembranças. Ressalta que não existe gerações melhores ou mais importantes, mas o quanto é importante para o desenvolvimento pessoal e profissional que o indivíduo esteja em contato com elas.
Por Giuli Ana Izolan e Susan Pereira, acadêmicas de Jornalismo.
Foto: Filipe Reichert , acadêmico de Publicidade e Propaganda e Júlia Donato , acadêmica de Jornalismo