Redes sociais no contexto local e regional foi o tema da palestra do professor Larry Wizniewsky na noite de quinta-feira, 1º, no Salão de Atos da UNIJUÍ, numa promoção do curso de Comunicação Social e da Usina de Ideias.
O professor iniciou sua fala citando McLuham e seus conceitos sobre mídia e a afirmação de que o meio é a mensagem. Ele relembrou o caráter inicial da internet que foi o second life, proporcionando aos usuários viver uma segunda vida na rede, podendo viver qualquer fantasia. Para ilustrar, ele usou cenas do filme Closer – Perto Demais, filmado em 2000 que retrata bem este período da internet.
Larry também citou a criação de conceitos via rede, com designação genérica e que via repetição começam a povoar o imaginário coletivo e tomam proporções gigantescas. “A palavra bullying, por exemplo, invadiu todas as escolas do Rio Grande do Sul, eu fui convidado a falar sobre o tema em mais de 50 escolas, e em nenhuma delas houve um caso concreto de bullying, foi um peixe podre vendido via rede. A sociedade está dependente de vetores e conceitos que estruturem o debate e isso faz com que recorram as coisas mais estapafúrdias que a net cria”.
Fazendo um apanhado histórico, Larry relembrou o evento da Campanha da Legalidade e chegou a afirmar que Brizola foi um dos precursores das redes sociais, utilizando o veículo de maior velocidade da época, o rádio, conseguiu transmitir quase que ininterruptamente e mobilizar o povo gaúcho para que lutasse contra a possibilidade eminente de golpe com a renúncia do presidente Jânio Quadros. “Hoje não se vê mobilização nas redes sociais. Hoje temos acesso a todas as informações, mas o que se troca na rede são interesses pessoais, esta é a dimensão individual da rede. Há 50 anos os meios de comunicação tiveram a capacidade de mobilizar, o que hoje não acontece”, reflete Larry.
Sobre as mídias tradicionais o grande questionamento do professor se refere à falta de mudança frente às novas tecnologias. “Os meios de comunicação tradicionais muito pouco mudaram com as novas tecnologias. O rádio continua como uma mídia tradicional, mas o modo de como fazer rádio pouco mudou. Existe uma acomodação dos meios de comunicação. Se olhar as grades de programação dos canais abertos há uma repetição nos últimos dez anos muito pouco ou quase nada mudou”.
Referindo-se especificamente aos meios de comunicação digitais de Ijuí, Larry pontua que quase nada mudou nos últimos anos, com raras exceções. “Tivemos um boom de sites que acabaram morrendo por falta de investimento, hoje se tem quase nada de novo e realmente que acompanhe a dimensão e velocidade, mas isso está diretamente ligado a satisfação do público com os meios tradicionais e os investimentos publicitários”.
O professor iniciou sua fala citando McLuham e seus conceitos sobre mídia e a afirmação de que o meio é a mensagem. Ele relembrou o caráter inicial da internet que foi o second life, proporcionando aos usuários viver uma segunda vida na rede, podendo viver qualquer fantasia. Para ilustrar, ele usou cenas do filme Closer – Perto Demais, filmado em 2000 que retrata bem este período da internet.
Larry também citou a criação de conceitos via rede, com designação genérica e que via repetição começam a povoar o imaginário coletivo e tomam proporções gigantescas. “A palavra bullying, por exemplo, invadiu todas as escolas do Rio Grande do Sul, eu fui convidado a falar sobre o tema em mais de 50 escolas, e em nenhuma delas houve um caso concreto de bullying, foi um peixe podre vendido via rede. A sociedade está dependente de vetores e conceitos que estruturem o debate e isso faz com que recorram as coisas mais estapafúrdias que a net cria”.
Fazendo um apanhado histórico, Larry relembrou o evento da Campanha da Legalidade e chegou a afirmar que Brizola foi um dos precursores das redes sociais, utilizando o veículo de maior velocidade da época, o rádio, conseguiu transmitir quase que ininterruptamente e mobilizar o povo gaúcho para que lutasse contra a possibilidade eminente de golpe com a renúncia do presidente Jânio Quadros. “Hoje não se vê mobilização nas redes sociais. Hoje temos acesso a todas as informações, mas o que se troca na rede são interesses pessoais, esta é a dimensão individual da rede. Há 50 anos os meios de comunicação tiveram a capacidade de mobilizar, o que hoje não acontece”, reflete Larry.
Sobre as mídias tradicionais o grande questionamento do professor se refere à falta de mudança frente às novas tecnologias. “Os meios de comunicação tradicionais muito pouco mudaram com as novas tecnologias. O rádio continua como uma mídia tradicional, mas o modo de como fazer rádio pouco mudou. Existe uma acomodação dos meios de comunicação. Se olhar as grades de programação dos canais abertos há uma repetição nos últimos dez anos muito pouco ou quase nada mudou”.
Referindo-se especificamente aos meios de comunicação digitais de Ijuí, Larry pontua que quase nada mudou nos últimos anos, com raras exceções. “Tivemos um boom de sites que acabaram morrendo por falta de investimento, hoje se tem quase nada de novo e realmente que acompanhe a dimensão e velocidade, mas isso está diretamente ligado a satisfação do público com os meios tradicionais e os investimentos publicitários”.