Tire dúvidas sobre a vacina da covid-19 - Unijuí

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Ela se tornou uma esperança para o mundo inteiro: a vacina para a covid-19 talvez seja uma das únicas na história que está recebendo acompanhamento do mundo inteiro enquanto é desenvolvida. E em tempo recorde!

Não se trata de um processo simples, para começar. Por isso, preparamos, com o auxílio dos professores Vítor Antunes de Oliveira e Bruna Comparsi, do Departamento de Ciências da Vida (DCVida), este perguntas e respostas, com o objetivo de facilitar a compreensão sobre a vacina e as etapas necessárias para desenvolver esta resposta com segurança. Confira: 

 O que é uma vacina?

Vacina é um componente biológico oriundo de agentes patológicos (inativos ou modificados) ou porções específicas destes patógenos, capazes de proporcionar imunidade adquirida.

Por que está demorando meses para obtermos uma vacina contra a covid-19?

O processo de produção de uma vacina segura é demorado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), dezenas de vacinas estão sendo desenvolvidas ao redor do mundo, entretanto, antes de chegar até a população muitos testes são necessários. Inicialmente faz-se uma exploração laboratorial, in vitro, posteriormente testes com animais e apenas após estar minimamente segura e com potencial, inicia-se a fase clínica em seres humanos. A realidade é que no caso da covid-19 estamos avançando mais rapidamente que o normal, com empenho de cientistas pelo mundo todo, o que pode nos deixar mais esperançosos.

De onde provavelmente virá a primeira vacina?

A vacina que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, com certeza, é a que lidera esta corrida e está mais próxima de chegar à população. A vacina já se encontra na fase 3 dos testes e, inclusive, está sendo testada atualmente aqui no Brasil.

Quando teremos uma vacina?

Talvez seja esta a pergunta que todos nós gostaríamos de ter a resposta, porém o fato é que não temos a certeza de quando teremos uma vacina realmente segura e eficaz. O que podemos assegurar é que a vacina produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, está na frente desta corrida, na fase 3 dos testes clínicos em seres humanos, inclusive sendo testada também em voluntários aqui no Brasil. Para os mais otimistas, se esta vacina apresentar pelo menos 70% de eficácia de maneira segura, poderá começar a ser produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e distribuída ainda no início de 2021.

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