Egressas da Unijuí atuam na linha de frente no combate à Covid-19 - Unijuí

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Desde o fim de 2019 a imprensa noticiava a chegada de uma nova doença na China. A situação se agravou de tal forma que a doença se espalhou por diversos países até se tornar um problema mundial, trazendo grandes mudanças como novos protocolos de higiene e o distanciamento social. Mesmo assim, a questão do novo coronavírus foi ganhando contornos dramáticos com o aumento de casos, o que acaba sobrecarregando o Sistema Único de Saúde (SUS), bem como os profissionais das diversas áreas que atuam no combate à pandemia.

Miriane Melo Silveira Moretti é egressa do curso de Enfermagem da Unijuí e atua como enfermeira da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Ela conta que desde março tem sido um trabalho árduo, e que ocorreram muitas mudanças em sua rotina. “Todos nós temos medo da contaminação, não se sabe como esse vírus vai reagir em cada organismo, então viver com esse sentimento e cuidando de pacientes graves no dia a dia transformou muito a rotina dos profissionais de saúde, fora o retornar para casa, que tem sido temeroso e cuidadoso, muito mais do que era antes”, destaca. 

Neste período de pandemia, que atinge o mundo todo, são profissionais de diferentes áreas e segmentos que estão na linha de frente de combate à Covid-19, como a egressa de Psicologia, Micheli Zeppe. Ela atua como psicóloga residente na Sede Administrativa da Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (Fumssar) e relata que, com a suspensão dos atendimentos psicológicos presenciais e, seguindo orientação do Conselho Federal de Psicologia, eles procuraram buscaram alternativas para continuar dando suporte à população: “os atendimentos estão sendo feitos por meio de vídeo chamada ou ligação telefônica, conforme a melhor alternativa para o paciente, tanto os atendimentos que já estavam em acompanhamento anterior ou os que estão chegando no momento”. 

Micheli ainda destaca o quão desafiador é o trabalho. “O trabalho está sendo bem desafiador, mas estou muito feliz em estar aqui, principalmente em encontrar formas de proporcionar cuidado para as pessoas e minimizar um pouco o sofrimento desse período de distanciamento social, mas claro que é difícil encontrar essas alternativas para acolher o sofrimento de uma pessoa a distância. Mesmo nos atendimentos que são presenciais é preciso ter a questão do respeito ao distanciamento, usar máscara e os outros EPI’s também necessários”, finaliza. 

A pandemia do novo coronavírus impôs desafios diferentes a cada segmento do ramo farmacêutico. Sendo essa uma atividade essencial, os estabelecimentos seguiram com seu atendimento à população, em que os profissionais atuam no acolhimento e orientação ao paciente quanto ao uso de medicamentos. A farmacêutica Janaína Varfarina conta que viveu e está vivendo todas as fases da pandemia, tendo que trabalhar da mesma forma, com diferenças, como o distanciamento social, uso de álcool em gel e máscaras. Para a egressa de Farmácia, a incerteza é o principal desafio. “É um desafio bem grande, mas estamos na linha de frente e precisamos prestar o melhor atendimento para o cliente”, afirma.

Apesar da pandemia e dos desafios, os profissionais da área da saúde seguem lutando para salvar vidas, com dedicação e compromisso.

Por Leticia Breunig, acadêmica de Jornalismo e estagiária da Agência Experimental Usina de Ideias.


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