Tire dúvidas sobre a Pesquisa que está mapeando o avanço da Covid-19 no Estado - Unijuí

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Neste fim de semana, sábado e domingo, novamente equipes de pesquisadores vão realizar visitas em Ijuí, confira as principais questões sobre o estudo e participe! A Unijuí reafirma seu compromisso ético com a comunidade local e se coloca à disposição para eventuais esclarecimentos sobre esta importante pesquisa.

               

Qual o objetivo do estudo?

O EPICOVID19, nome oficial do estudo, é encomendado pelo Governo do Estado e coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O objetivo é estimar o percentual de gaúchos infectados pela Covid-19; avaliar a velocidade de expansão da infecção; fornecer indicadores precisos para cálculos da letalidade e determinar o percentual de infecções assintomáticas ou subclínicas. Ele já está na oitava rodada, entrevistando 4,5 mil pessoas a cada etapa em todo o RS.

O estudo conta com financiamento do Banrisul, Instituto Serrapilheira, Unimed Porto Alegre e Instituto Cultural Floresta.

Qual a participação da Unijuí?

Ele é desenvolvido em diversas cidades gaúchas simultaneamente, entre elas, Ijuí. Nesta cidade, a Unijuí coordena o estudo, orientando e dando suporte às equipes de entrevistadores, que, no geral, são estudantes das áreas da saúde, Graduação e Mestrado, da própria Unijuí.

           

Como funciona, na prática, o estudo?

Os pesquisadores voluntários são responsáveis por circular pela cidade e, de forma aleatória, por sorteio, visitar residências, seguindo critérios de acordo com o Censo e informações do IBGE. Uma vez na residência, o pesquisador, vestido com equipamentos de segurança (jaleco, luvas, máscara e uma proteção de acrílico, conhecida como face shield, mais uma caixa térmica e uma caixa com material descartável) pede permissão para aplicar a pesquisa. Autorizado, ele entra e aplica um teste rápido e um questionário sobre os hábitos daquela residência. Apenas uma pessoa é escolhida, por forma de sorteio também, para se submeter ao teste. O resultado sai em alguns minutos e é informado diretamente para a UFPel e Governo do Estado, que serão os responsáveis por gerenciar e divulgar os dados.
Depois de concluída todas estas etapas, o pesquisador se despede e, antes de entrar no carro e ir até a próxima residência, higieniza todo o equipamento e descarta luvas e jaleco, para, na próxima casa, colocar novos equipamentos. Este ato de higienização é repetido antes e depois de cada visita, sem falta!

Além disso, todos os entrevistadores são submetidos também ao teste antes de irem a campo. Só participam se derem negativo. 

Ainda tenho dúvidas sobre minha segurança, tem algum canal para me certificar?

Em caso de dúvida, a comunidade poder entrar em contato com os órgãos de segurança do município para verificar a abordagem dos voluntários da pesquisa, pelo número: 3332-0150, que a Brigada Militar realiza esta verificação. Outros dois telefones foram disponibilizados: (55) 9 9182 6453 e (53) 9 8409 0884.

Se der positivo, qual o protocolo?

Este ponto é muito importante. Se der positivo o teste rápido, todas as demais pessoas da casa são também testadas e recebem informações sobre como proceder a partir deste ponto. Além disso, a equipe de vigilância do Estado e do Município são avisadas para acompanhamento e monitoramento dos casos, bem como a coordenação da pesquisa, para fins estatísticos. A partir daí, a informação e as ações são de competência das autoridades em saúde. A Unijuí não divulga esses casos, muito menos nomes para qualquer órgão de imprensa local. A divulgação oficial é realizada pelo Governo do Estado e pela própria UFPel, em transmissões oficiais, geralmente às quartas-feiras após o fim de semana de coleta de dados.

             

Como funciona o teste?  

O teste utilizado (WONDFO SARS-CoV-2 Antibody Test) avalia anticorpos produzidos pelo organismo após a infecção e não identifica o vírus ativo logo após o contágio, ou seja, não é um diagnóstico de que a pessoa está, naquele momento, com o vírus ativo em seu corpo, mas que ele já teve contato com este vírus e desenvolveu anticorpos. 

O teste empregado na pesquisa apresenta a possibilidade de 15,2% de resultados falsos negativos (pessoas que foram contaminadas com o vírus não detectadas pelo exame) de 1,0% de falsos positivos (pessoas com exame positivo que não foram contaminadas) – ainda assim, foi recentemente avaliado como uns dos melhores no mercado.             

                

           

Onde posso me informar mais sobre a pesquisa?

A Unijuí já publicou uma série de matérias, detalhando cada uma das quatro etapas do estudo. Confira neste link algumas das matérias.

Também realizamos Lives e vídeos no Facebook, detalhando a pesquisa e respondendo a questionamentos da comunidade.

O Rizoma podcast já fez uma edição temática especial para a pesquisa com os professores coordenadores. Confira:

Confira também esta entrevista exclusiva do Reitor da UFPEl, Pedro Hallal, esclarecendo importantes questões das DUAS pesquisas em Ijuí:

O Governo Estadual preparou um vídeo sobre a pesquisa. Confira: 

                       

 


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