Unijuí realiza visitas a domicílio para estudar avanço da Covid-19 no Estado - Unijuí

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Neste sábado e domingo, dias 11 e 12 de abril, uma equipe de pesquisa da Unijuí sairá a campo, em Ijuí, para iniciar um estudo sobre o avanço do Coronavírus no Rio Grande do Sul. A pesquisa é uma iniciativa da Secretaria de Saúde do RS, da Vigilância Epidemiológica e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, em parceria com universidades gaúchas. O estudo será realizado em Pelotas, Santa Maria, Uruguaiana, Ijuí, Passo Fundo, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeado e Grande Porto Alegre simultaneamente, com a coordenação da UFPel.

Os kits de testes serão fornecidos pelo Governo do Estado. É um estudo inédito, a partir de amostragens epidemiológicas sequenciais, e que permitirá identificar a prevalência da doença por regiões, o contingente de pessoas atingidas pelo novo coronavírus, mas que não apresentam sintomas e projetar a incidência de casos mais graves e até o grau de letalidade da doença. Serão dados para o Governo do Estado e demais organismos definirem estratégias de enfrentamento à pandemia da Covid-19. Serão, no total, 18 mil testes, divididos em quatro rodadas a serem implementados com intervalo de duas semanas, com coletas nas residências. A cada etapa, novas pessoas serão diagnosticadas. Segundo o Governo do Estado, quando os primeiros resultados surgirem, o trabalho será uma das principais referências na definição de estratégias de enfrentamento da pandemia. 

Nesta sexta-feira, 10 de abril, no campus da Unijuí, a equipe de Ijuí recebeu uma capacitação para realizar o trabalho, coordenada pelo Instituto de Pesquisa e Opinião da UFPel. Composta por professores pesquisadores vinculados ao Departamento de Ciências da Vida (DCVida), o trabalho também contará com a participação de 25 estudantes dos cursos de Graduação da área da saúde da Universidade. Os professores envolvidos neste estudo pela Unijuí são: Evelise Berlezi, Mathias Frizzo, Lígia Franz, Thiago Heck do Mestrado em Atenção Integral à Saúde e Carlos François, do curso de Medicina.

Segundo a professora Evelise Berlezi, é necessária a colaboração de toda comunidade em receber a visita dos entrevistadores. “Cada pesquisador ficará responsável por duas zonas censitárias. Serão sorteados, em cada uma das zonas, 10 domicílios para visita. No total, só neste sábado, serão visitados 250 domicílios e realizados um teste por família. Serão levantadas quantas pessoas residem no local e será escolhida uma pessoa para aplicar o teste. Nossa equipe estará devidamente identificada para a população reconhecer”, salienta.

 


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