Quatro anos após fazer ressoar ruídos da batalha cotidiana da selva das cidades em primeiro álbum que deixou boa impressão, Ecos da rua (2012), o cantor, compositor e músico carioca Brunno Monteiro dissipa a promissora impressão positiva com Duplo (Independente / Dobra), álbum composto por dois EPs intitulados Lado A e Lado B. Os discos são apresentados como metades complementares do mesmo projeto fonográfico.
Se Lado A ainda impressiona pela contundente e pesada sonoridade roqueira construída pelo produtor JR Tostoi, Lado B evidencia ainda mais o maior problema de Lado A: a falta de brilho do canto de Monteiro. Tal opacidade fica bem nítida pelo fato de Lado B transitar em trilho mais calmo, com sonoridade synth também orquestrada por Tostoi e formada basicamente por beats eletrônicos desacelerados.
Para piorar o quatro desanimador, a inédita safra autoral de seis canções – 30 de outubro(Brunno Monteiro e Cesar Lacerda), Asa (Brunno Monteiro e Omar Salomão), Chuva e calor(Brunno Monteiro e Rafael Rocha), Desperto (Arthur Nogueira e Brunno Monteiro), O tempo é terno (Brunno Monteiro e Gustavo Macacko) e Ice cream (Brunno Monteiro e Letícia Novaes), na ordem do disco – soa irregular, sendo que as gravações das três últimas resultam mais sedutoras.
A poética balada Desperto se beneficia da bela sonoridade viajante urdida pelas programações de Tostoi e de Lucas Vasconcellos, músico convidado que também toca MPC e bateria eletrônica na faixa mais interessante do disco. Já O tempo é terno tem o toque lírico da sanfona de Lívia Mattos e uma delicadeza que quase faz a canção flutuar. Por fim, Ice cream, música composta e cantada em inglês por Monteiro com a parceira Letícia Novaes, se diferencia na atmosfera geralmente leve de Lado B pela pressão da batida eletrônica que chega a evocar o tom mais pesado de Lado A ao mesmo tempo em que desperta novamente a incômoda sensação de que a sonoridade do álbum Duplo é mais interessante do que as músicas e, sobretudo, do que o canto sem vida do artista... (Cotação: * *)
(Crédito da imagem: reprodução da capa do EP Lado B, parte do álbum Duplo. Projeto gráfico de Dani Pascoaleto)
Fonte: G1
A banda curitibana Trem Fantasma está de volta e irá lançar um novo disco de estúdio chamado Lapsoem 21 de Outubro.
O álbum foi co-produzido por Beto Bruno, da bandaCachorro Grande, que não apenas ajudou os caras a gravarem o disco como também escreveu sobre como tudo nasceu em encontros de aeroporto e um show do Tame Impala:
"Quase um ano depois, em um outro aeroporto — nesse caso o de Curitiba —, eu encontrei o Dank — que faz parte da banda — bebendo no restaurante do andar de cima. Nós estávamos com o voo atrasado havia horas e também estávamos bebendo. Por isso tomei coragem e fui falar com o cara. Me apresentei, pedi para tirar uma foto com ele e me declarei como um grande fã. Não sei se ele levou a sério, mas trocamos contatos e combinamos de nos encontrar no show do Tame Impala em São Paulo, que seria dali a um mês.
Como planejado, assistimos juntos ao show e saímos para beber na Augusta. Falei que realmente queria produzir o disco de estreia deles. Combinamos que ele iria me mandar 10 músicas demo em 30 dias. Foi apenas 6 meses depois que eles me mandaram as músicas e me apaixonei por elas de primeira. Fiquei muito empolgado com as canções e começamos a montar um esquema para gravá-las, após o término das sessões do Costa do Marfim que estavam rolando nessa época. Botei no jogo dois amigos de muito tempo para nos ajudar. Fantástico… mostrei o som para o Rodrigo Garras, da gravadora Selo 180, e caiu o cu dele. É claro que ele lançaria, porque não é burro.
E o Siri, Sanjai, que seria o cara para me ajudar a produzir o disco e conhecia todos os estúdios de Curitiba. Os dois entraram de cabeça.
Parabéns."
Psicodelia na medida certa, efeitos sem exagero, muitas guitarras e influências claras de Pink Floyd, Tame Impala e traços do hard rock.
Hoje o grupo está lançando o primeiro single do trabalho, “Lua Alta”, e você pode ouvir clicando aqui.
https://open.spotify.com/embed/album/6uYtYfkY8xxRrf38SsGRDj
Fonte: Tenho mais discos que amigos
Nesta sexta-feira, 30 de Setembro de 2016, é um dia onde vários bons discos estão sendo lançados, incluindo um marcante na carreira do Yellowcard.
O décimo álbum da carreira da banda de pop-punk sai pela Hopeless Records e é a despedida do grupo, que já anunciou o fim da carreira após o trabalho.
Você pode ouvir Yellowcard, que começa com uma faixa apropriadamente chamada “Rest In Peace”, clicando aqui.
https://open.spotify.com/embed/album/49yVOt7WaPjGNvxA4tAGKL
Fonte: Tenho mais discos que amigos
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