O clipe “Navegantes de Noé”, da canção de Almir Chiaratti parte do disco Bastidores do Sorriso (presente na nossa lista dos melhores de 2015), é uma produção da Jaé Filmes e se inspira em questões existencialistas: de onde viemos, para onde vamos e o que somos.
O simbolismo de Noé, presente no título da música, emana a presença de um criador onipotente no clipe. Tal como na estória bíblica, após um dilúvio que inicia um novo ciclo na Terra, os seres na arca de Noé vagam à deriva em busca de terra firme. De acordo com Almir Chiaratti, esse anseio de um novo início ou de um futuro melhor tem muitos pontos de contato com a vida que levamos hoje em dia.
“Essa imagem do Noé e do dilúvio ficou na minha cabeça e eu tentei fazer essa metáfora com a nossa vida. A gente vive à deriva muitas vezes, em relações que não nos fazem bem, em trabalhos que não gostamos, em condições que não acreditamos poder mudar. Estamos muitas vezes à espera de algo para sermos aquilo que no fundo sentimos que devíamos ser. A música é sobre isso e o clipe navega pelo mesmo lugar”, explica.
Segundo um dos realizadores do vídeo, Thiago Ribas, da produtora Jaé Filmes, o clipe retrata a história de Noé, que possui uma oficina mística em que pinta miniaturas. Cada boneco corresponde a outros personagens, os “navegantes de Noé”, que tem pequenos momentos de suas vidas sendo mostrados ao longo da obra.
“A ideia é mostrar que, na verdade, Noé é o grande responsável pelo que se passa na vida destes personagens, como se estivesse ‘pintando seus destinos’. Em um dado momento, Noé percebe o quão vazia é sua vida diante de seus ‘subordinados’, se vê aprisionado por seu fardo e, por isso, surta. No surto Noé se pinta com as mesmas tintas que trabalha – agressivamente – lutando pela própria liberdade”, comenta Thiago.
Muito além da estória bíblica, o surto performático de Noé é inspirado na performance de Olivier de Sagazan, presente no filme “Samsara”, de Ron Fricke, usada no clipe para marcar o ponto de virada da personagem.
Diferente do clipe da música “Teu Caminho”, que ganhou prêmios no Brasil e no exterior, o videoclipe “Navegantes de Noé” não conta com a direção de Almir e é, segundo o cantor, um modo de buscar diferentes olhares sobre suas composições.
“Eu queria um clipe mais ficcional, com uma estrutura de filmagem maior que o clipe da “Teu Caminho”, que foi uma das produções mais simples e baratas que já realizei. Tive a intuição de que qualquer coisa que eu fizesse com a Jaé Filmes ficaria com uma finalização bastante interessante. Trocamos algumas referências e eles me apresentaram um roteiro, sugeri a performance para o final é eles compraram a ideia. Foi maravilhoso porque agora eu estou em busca de parcerias criativas, cruzar o caminho da Jaé foi o primeiro passo. Creio que muito aprendizado vem dessas experiências e é uma relação de ganho para ambos os lados”, analisa Chiaratti.
Confira o clipe de “Navegantes de Noé”:
Fonte: Tenho mais discos que amigos
A partir de agosto as manhãs de sábado da UNIJUÍ FM terão “Cheirinho de Bebê” no ar. Voltado para as mamães e futuras mamães, o novo programa terá como pauta assuntos relacionados a amamentação em diferentes perspectivas da área da saúde. Apresentado por Carine Da Pieve, o programa terá participação das professoras do DCVida da UNIJUÍ: Karina Rios (Nutrição), Arlete Roman (Enfermagem) e Kenia Freire (Psicologia). O primeiro “Cheirinho de Bebê” vai ao ar no dia 6 de agosto, às 9h30, durante a Semana Mundial do Aleitamento Materno. A construção da maternidade e a preparação para a amamentação, que envolve fatores biológicos, fisiológicos, nutricionais, psíquicos, culturais e sociais serão alguns dos temas que os ouvintes vão poder conferir. Serão quatro sábados de bate-papo sobre questões que fazem parte do universo feminino, dicas, dúvidas, orientações, a realidade e o dia a dia das mamães e futuras mamães. O programa prevê a participação do público, que pode participar com perguntas ou compartilhar experiências sobre a maternidade. Quem quiser enviar áudio o whatsapp é o 9131-5487. Fique ligado nos próximos assuntos que estarão no “Cheirinho de Bebê” no ar e participe! Confere aí o convite das professoras convidadas que irão conduzir o bate-papo no ar:
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O mundo perdeu um grande ícone da música no início do ano: David Bowie. Mas mesmo após sua morte, a presença dele continua viva entre nós e aparecendo de maneira inesperada, quase como se ele intencionalmente tivesse escondido uma série de tesouros para os fãs descobrirem ao longo do tempo. Depois de sua temporada sendo uma grande estrela da música aqui na Terra, ele foi honrado com sua própria constelação.
Constelação composta por sete estrelas ganha o nome de David Bowie
Como aponta o DDB Brussels (via PSFK), a estação de rádio belga Studio Brussels e MIRA Public Observatory se uniram para registrar uma constelação real em homenagem a Bowie. Composta por sete estrelas, a constelação está localizado perto de Marte e, por isso, poeticamente, está na forma do raio encontrado na capa de seu álbum Aladdin Sane.
Philippe Mollet, que trabalha no MIRA Public Observatory, explicou como a constelação foi criada:
"Não foi fácil determinar as estrelas apropriadas. Studio Brussels nos pediu para dar Bowie um lugar único na galáxia. Referindo-se a seus vários álbuns, escolhemos sete estrelas – Sigma Librae, Spica, Alpha Virginis, Zeta Centauri, SAA 204 132, ea Beta Sigma Octantis Trianguli Australis – nas proximidades de Marte. A constelação é uma cópia do icônico raio de Bowie e foi gravada no exato momento de sua morte."
Os fãs podem “interagir” virtualmente com a constelação através do Google Sky. Lá eles podem clicar em qualquer lugar dentro do contorno da constelação e fazer as “estrelas” ficarem do seu jeito. Cada uma dessas “estrelas” apresenta a sua própria mensagem pessoal para Bowie, assim como a escolha de sua música favorita Bowie.
Fonte: A Gambiarra
Te contamos aqui que o Sepultura deu início à produção de seu mais novo disco, o sucessor de The Mediator Between Head And Hands Must Be The Heart (2013), e agora os caras apresentaram a primeira música de trabalho do álbum.
Durante a apresentação no festival Rock Al Parque, na Colômbia, a trupe de Andreas Kisser tocou a inédita “I Am The Enemy”, que você vê ao fim da matéria, dando um gostinho da sonoridade do próximo disco. O trabalho foi produzido pelo sueco Jens Bogren, e o guitarrista falou um pouco sobre a experiência:
"Fizemos uma pequena pesquisa sobre os diferentes produtores com os quais não trabalhamos antes; queríamos trabalhar com alguém novo. E a música e cena sueca, com bandas como Meshuggah, OPETH e muitos outros, nos inspirou a vir aqui e trabalhar com ele. Ele também trabalhou com o Kreator, uma banda da Alemanha, e o Angra, outra banda do Brasil, amigos do nosso trabalho, e eu fiquei muito impressionado com a forma como ele trabalhou [com] as duas bandas."
O frontman Derrick Green revelou também que o disco é diferente de todos os outros do Sepultura, mas que os fãs podem esperar um grande trabalho.
20 anos de ‘Roots’
O grupo está em turnê celebrando os 20 anos do álbum que consagrou o Sepultura, e quem está fazendo o mesmo são os irmãos Cavalera, fundadores e ex-membros da banda. Clique aqui para assistir à performance de Max e Igor no Amnesia Rock Fest, onde tocaram Roots na íntegra.
Fonte: Tenho mais discos que amigos
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