Em tempos de pandemia e de afastamento social, o trabalho ofertado pela a assessoria especial e psicopedagógica da EFA se mostra cada vez mais essencial para o desenvolvimento de nossos estudantes.
Segundo a Psicopedagoga da EFA, Juliana Sfalcin, ao longo dos anos a escola vem apostando numa educação a qual considera que todos, a seu modo, têm condições de aprender. “Sabemos que os estudantes com necessidades especiais precisam de um olhar diferenciado, esta condição implica em orientar, acompanhar o desenvolvimento e avaliar com atenção”, finaliza.
Neste contexto atual em que vivemos, as atividades pedagógicas continuam sendo encaminhadas e orientadas de maneira adaptada e estruturadas às suas singularidades, de acordo com o currículo escolar, de forma interdisciplinar, visando a participação dos estudantes público alvo da educação especial, fazendo assim um trabalho colaborativo entre psicopedagoga, professores e coordenação pedagógica, de forma dinâmica acompanhando e apoiando as famílias para que os estudantes não percam o vínculo com a escola e o processo de ensino e aprendizagem.
Durante esse período de afastamento recebemos o retorno de algumas famílias sobre o acompanhamento das atividades. Para a avó do estudante Bernardo, o acompanhamento da psicopedagogia tem dado o apoio necessário que ele precisa em relação ao aprendizado. “As atividades têm sido confeccionadas com bastante cuidado e carinho, elaborando atividades dinâmicas, atrativas e temáticas”, conta a mãe do estudante Ricardo da turma A31. Para a família do estudante Lucas, do terceiro ano do Ensino Médio, o acompanhamento da Assessoria Especial tem proporcionado segurança e confiança, permitindo que o aluno consiga expor seus sentimentos de frustrações e conquistas. Ana mãe do Rui, comenta que a Psicopedagoga da EFA, sempre organiza atividades adaptadas referentes a Educação Infantil, acompanhando o desenvolvimento da criança e dialogando com os pais.
A Psicopedagoga Juliana finaliza, “a educação inclusiva é antes de qualquer outra denominação uma questão de direitos humanos, aprender a respeitar, a conhecer, conviver e interagir, a aprender com o outro, a ensinar, a compartilhar os conhecimentos, tudo isso no dia a dia”.
Com o surgimento das novas mídias digitais e a criação de ferramentas de produção de HQs (Histórias em Quadrinhos) nasceram as chamadas webcomics, cuja publicação é veiculada exclusivamente pela Internet, modificando as formas de produção, as possibilidades de operação das linguagens verbal e não verbal, bem como as relações entre o autor e o leitor. Essa facilidade, proporcionada pelas ferramentas digitais, fez com que os alunos da turma 211 da EFA, na disciplina de Português, produzissem seus quadrinhos, ainda que alguns deles não possuíssem habilidades ou experiência com esse gênero de texto. Segundo o professor Leandro Renner de Moura, ao produzir suas HQs em aplicativos, como o “Comic Strip It”, eles tiveram a oportunidade de mobilizar as suas capacidades linguísticas, pensar contextos, criar personagens e falas, com fotografias, imagens e efeitos, alcançando o objetivo estético e discursivo dessa modalidade textual.
O professor explica, ainda, que a técnica artística empregada nas HQs não é algo recente. Os homens primitivos já utilizavam a arte sequencial nas relações sociais arquitetadas pela linguagem. Pesquisadores descobriram que o ato de rabiscar as paredes das cavernas não era uma brincadeira, mas uma necessidade vital de relevância educativa e histórica: os mais experientes precisavam ensinar aos mais novos sobre a caça e sobre os perigos que a selva oferecia, por exemplo. Ainda que tenha sido realizada com o uso de instrumentos rústicos, esse tipo de arte cumpria seu propósito comunicativo, revelando-nos que o letramento visual é tão antigo quanto às necessidades enunciativas do homem. Com a popularização da internet e de outras tecnologias, essas histórias em blocos receberam novos recursos e muito mais espaço para serem publicadas. O conteúdo, agora digital, ganhou interação com o usuário, movimento, cores, contextos, e até sons – algo impossível nos modelos tradicionais, estes, ainda, preferidos de alguns alunos da turma, os quais optaram em construir os seus próprios desenhos.
Como usar os apps
Você pode fazer suas próprias histórias em quadrinhos usando apenas seu celular ou tablet. Conheça os aplicativos Comic Strip it! e Strip Designer, que permitem que você exercite sua criatividade e produza HQs (mesmo que nunca tenha feito uma na vida).
O tablet é ótimo para brincar com esses apps, já que a tela maior dá mais liberdade de criação, mas nada impede que você os use no celular.
Se o seu aparelho é um Android, a melhor opção é o Comic Strip It!, que tem uma versão gratuita e uma paga, que é mais profissional. A diferença é o maior número de efeitos que podem ser aplicados nas imagens na versão paga. Mesmo na versão gratuita, dá para se divertir bastante criando tirinhas ou storyboards com imagens do banco do app ou com fotos que você tira diretamente com o dispositivo móvel. É bem simples incluir os balõezinhos de diálogo, e tudo é facilmente compartilhado nas redes sociais.
“Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”, com esta citação do escritor russo Liev Tolstói autor das obras clássicas Guerra e Paz e Anna Karenina, a professora Rosana Silva Barros, ilustra a importância da investigação realizada pela turma C91, nono ano da EFA, na disciplina de Pesquisa. Segundo ela, as transformações sociais só poderão efetivamente ocorrer quando houver consciência do que vivemos em nosso entorno. Conhecer o meio social onde se está inserido e o comportamento das pessoas com as quais se relaciona, possibilita construir relações de empatia e melhor convivência, enfatiza.
Para tal, a professora orientou os alunos a realizarem uma Pesquisa Descritiva, cuja intenção é de “estudar, registrar, analisar e interpretar um problema de pesquisa sem a interferência do investigador no resultado.” A ideia é buscar, através das entrevistas realizadas, o sentimento dos entrevistados. Pela pesquisa Descritiva, tem-se uma naturalidade própria capaz de fornecer dados e, com isso, perceber mudanças, preferências e, também do quanto há subjetividade nos grupos sociais.
Orientados a elaborar uma entrevista sobre o atual momento e de que maneira as pessoas estão se comportando, os estudantes escolheram seu público alvo e coletaram respostas às questões sobre o assunto. A ideia foi abranger um número sintetizado de sujeitos, a fim de se obter resultados instantâneos. A, seguir, com as respostas às perguntas, os alunos escreveram um relato apreciativo das entrevistas, vindo a fazer uma leitura de pontos, convergentes, divergentes e novas configurações. Por último, cada um /a construiu gráficos, os quais representam uma sociedade se constituindo com outras rotinas.
Segundo a professora Rosana, a próxima etapa agora é realizar novamente as enquetes, com fins comparativos.
Algumas das pesquisas podem ser acessadas em: https://drive.google.com/drive/folders/1QsPA4T9nxwOZdx6SWRfVcffD8jq3Vpe-?usp=sharing
A turma C61, recebeu na manhã de hoje, 24/06, um convidado especial para a aula de Ciências, trata-se do Meteorologista Dr. Daniel Caetano dos Santos, que atua como servidor da meteorologia da UFSM.
A convite da professora Mariana Trevisan, ele conversou com os estudantes sobre a importância do profissional de Meteorologia, o que ele faz, os equipamentos que usa e como as informações obtidas por eles são importantes para o nosso dia a dia, bem como a previsão do tempo, alertas de tempestades, mudanças climáticas e desenvolvimento tecnológico.
Segundo a professora Mariana, esta fala vem de encontro ao estudo que a turma está realizando sobre o ar e a atmosfera, como ela influencia e permite a vida dos seres no nosso planeta. Dentro desse assunto fazemos várias abordagens sobre o nosso dia a dia e como os fenômenos naturais podem facilitar ou dificultar alguns processos como: de que forma a altitude influencia em jogos de futebol? e como os pneus do carro sem a devida calibração podem gastar mais combustível?... Dessa maneira o aluno compreende que faz parte do ambiente e é de sua responsabilidade entender e cuidar para preservar!
Segundo a orientadora pedagógica, Eduarda Burckardt que acompanhou a atividade, a possibilidade de receber profissionais de outras instituições nas nossas aulas é magnífico. É importante nesse nosso formato de aulas online potencializar a aprendizagem dos alunos de diferentes maneiras. A aula foi dinâmica e os alunos fizeram muitas relações com os conceitos já estudados!
A língua não é uma entidade imutável, homogênea, que paira por sobre os falantes. Pelo contrário, todas as línguas vivas mudam com o decorrer do tempo e o processo em si nunca para. Ou seja, a mudança linguística é universal, contínua, e dinâmica, embora apresente certas regularidades. Segundo o professor Leandro Moura, essa é a concepção utilizada nas aulas de Português da turma C61 da EFA, que passa pelo estudo das Variações Linguísticas no Brasil. Este conteúdo, previsto para o 6º ano do ensino fundamental, traz consigo o desafio de compreender a língua materna a partir de suas variedades, cultural, geográfica, histórica e estilística.
Através do aplicativo localingual.com foi possível que os estudantes vivenciassem a forma como o português é falado nas diferentes regiões do país, através de um mapa interativo que fornece gravações feitas por falantes nativos.
Para a diretora da Escola, professora Maria do Carmo Pilissão, as aulas online tem gerado bons frutos até então, segundo ela é gratificante ver novas ferramentas e metodologias serem usadas no dia a dia, facilitando a aprendizagem e tornando o conteúdo cada vez mais atrativo para os estudantes.
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