Mais um tema da semana foi debatida no Rizoma na manhã desta quinta-feira, 4. A polêmica Reforma da Previdência foi o tema da vez. Dois convidados participaram do programa junto com os jornalistas Douglas Dorneles da Rosa e Juliana Griebler. A professora do curso de Direito da Unijuí, Nelcy Meneguzzi, e o advogado especialista em Direito Previdenciário, Ildo Gobbo. Durante o programa eles falaram sobre a Reforma, buscando esclarecer os diversos pontos do projeto apresentado pelo Governo Federal como também suas possíveis consequências.
A professora Nelci Meneguzzi sublinhou algumas mudanças da atual Previdência no que se refere a proposta apresentada à Câmara pelo Governo Bolsonaro, especialmente ao que ela destacou como principal ponto de modificação. “O principal ponto da Reforma da Previdência gira em torno de uma idade mínima para aposentadoria. A ideia é o homem se aposentar aos 65 anos de idade e a mulher ao 62. Associado a essa idade mínima, que hoje não temos em regra, vai existir um tempo mínimo de contribuição. Atualmente se exige como carência 180 contribuições que equivalem a 15 anos. A partir da Reforma haverá essa progressão de 15 para 20 anos”, explicou a professora.
O advogado Ildo Gobbo, em uma de suas intervenções no programa, ponderou sobre outras mudanças que aconteceram ao longo da história na previdência brasileira. “É bom fazer um resgate histórico. O Brasil passou por grandes reformas previdenciárias. A de 1998, com a emenda constitucional número 20, foi a maior já feita até hoje, antes dessa nova proposta do atual governo”, enfatizou ele.
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Os convidados também salientaram, durante quase uma hora, as drásticas alterações da Previdência, caso a Reforma proposta pelo governo Jair Bolsonaro seja aprovada. Devido a complexidade o tema deve voltar ao programa para um novo debate.
Todas as quintas-feiras o Rizoma traz uma temática para debate na Unijuí FM, sempre das 10h às 11 da manhã. O próximo tema será “Revisionismos do Conhecimento: culto a ignorância?
Ouça o programa na íntegra:
No início de 2019, o programa Gestão Social e Cidadania (GSC) foi reformulado. Em resposta a necessidade de modernização, programetes diários substituíram o antigo formato: um programa semanal de 30 minutos, veiculado aos sábados. Agora, os programetes possuem cerca de 3 minutos e vão ao ar de segunda a sábado, às 9h, na Rádio UNIJUÍ FM.
O programa para a rádio começou a ser produzido em 2002 e foi uma das iniciativas que deram origem ao projeto de extensão Gestão Social e Cidadania, coordenado pelo professor Dr. Sérgio Luís Allebrant. A elaboração do material para a rádio faz parte do subprojeto GSC – Comunicação e Informação, conduzido pela professora Marcia Formentini.
O foco norteador do projeto é a ampliação de espaços públicos de discussão e problematização. Pensando nisso, os programetes servem como instrumento para empoderar os agentes com conhecimento e informação, especialmente sobre temas como cidadania, participação, gestão social, políticas públicas e inclusão. Além disso, as pautas estão relacionadas à gestão pública local e ao desenvolvimento regional.
Em março, mês em que a mudança no formato do GSC foi implementada, a temática dos programetes esteve voltada para as lutas e conquistas das mulheres, como forma de incentivar a reflexão e o debate no Mês da Mulher. Representatividade feminina na política, violência contra a mulher, feminismo, desigualdade no mercado de trabalho, avanços legais e desafios em políticas públicas foram alguns assuntos tratados.
Os programetes, bem como o restante das atividades desenvolvidas pelos demais subprojetos do Gestão Social e Cidadania, podem ser conferidos no site http://www.cidadania.unijui.edu.br/.
Novos produtos, novos serviços e um público mais fiel e disposto a gastar. Esse é o perfil traçado a partir do debate do “Tema da Semana” do Rizoma, que falou sobre a “vaidade masculina e a expansão de mercado”. Como convidados empresários que atuam e exploram esse segmento, Alberto Durão, soció-proprietário da barbearia Dom Leôncio, Bruna Maggini, biomédica e proprietária do Centro de Bem-Estar, e a professora que atua no curso de Estética da Unijuí, Cristiane Hagemann.
Atuando já há quatro anos no mercado e trabalhando um novo conceito de barbearia, Alberto Durão falou da mudança e rompimento dos preconceitos envolvendo a vaidade masculina. “Qualquer tipo de mudança para o homem é mais demorada, sofrida. O homem vai sempre por aquilo que acredita. Hoje ele está refinando. E o preconceito vai ser rompido, esta é a última geração que sofre com isso”, explicou ele.
A proprietária do Centro de Bem-Estar, Bruna Manggini, salientou a questão da moda como um dos fatores que influenciam o mercado ligado a vaidade masculina. “Eu acho que a gente está num mercado muito modista. Os homens estão se apropriando mais disso e usando cada vez mais produtos e serviços que exploram essa vaidade, como o uso do filtro solar para homens, isso é muito importante”, enfatiza a empresária.
Já a professora Cristiane Hagemann , que atua no curso de Estética da Unijuí, falou do início dessa mudança de comportamento do público masculino. “iniciou a partir dos anos 1990. A indústria de cosméticos voltou seu olhar para os homens, com produtos mais específicos para o público masculino, mas ainda de um maneira não muito divulgada. Mas toda essa questão aconteceu no momento que a mulher assume de forma mais incisiva uma atuação no mercado de trabalho, porque antes em função das responsabilidades e características protetora não assumia muito essa vaidade”, observou a professora.
Abaixo você encontra a entrevista completa sobre o tema da Semana. Todas as quintas-feiras o Rizoma apresenta um novo tema com convidados para o debate das 10h às 11h.
Aconteceu na tarde de hoje a assinatura dos contratos das entidades contempladas no edital Cultura Ijuiense em Destaque, em que a UNIJUÍ FM foi classificada em primeiro lugar na categoria de incentivo à Literatura e o Coral UNIJUÍ selecionado na área de música. A Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo irá repassar R$ 10 mil para cada um dos 15 projetos aprovados nas áreas de Literatura, Música e Teatro, através do repasse de recursos oriundos do Fundo de Apoio à Cultura (Pró-Cultura RS).
O projeto aprovado pela UNIJUÍ FM prevê a realização do Concurso Literário: Folclore Brasileiro e nosso Ambiente, destinado a alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental de escolas de Ijuí, com apoio do Curso de Letras do Departamento de Humanidades e Educação da UNIJUÍ. O objetivo é que as produções literárias vencedoras em cada categoria do 6º ao 9º ano sejam publicadas em livro, a ser distribuído gratuitamente a um público de 500 alunos envolvidos no projeto.
Já o projeto do Coral UNIJUÍ foi aprovado na categoria de estruturação de grupos e circulação de espetáculos musicais e, segundo o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da UNIJUÍ, professor Fernando González, prevê a aquisição de instrumentos musicais e apresentações culturais. "A gente sabe do esforço que a instituição faz para manter nossos grupos culturais e ter esse apoio da Prefeitura permite e potencializa que as atividades do grupo se expandam para outros lugares e esse recurso será utilizado para compra de instrumentos, que dentro da Universidade nem sempre é fácil. Os recursos são bem-vindos e colaboram para o desenvolvimento de nossas atividades", explica.
Clique aqui para saber sobre os projetos aprovados no Edital Cultura Ijuiense em Destaque.
Locutores do sábado, Andrei Martins e Juliana Giacomelli Griebeler
A partir deste sábado a UNIJUÍ FM coloca no ar o “Adesivo 106”, programa ao vivo, voltado à música pop e informações culturais, das 14h às 17h. Em pauta, estarão assuntos voltados à música, cinema, lazer e entretenimento, agenda de eventos locais e regionais, novidades que rolaram durante a semana em nível de Brasil e mundo, numa espécie de revista cultural através do rádio.
O espaço também irá priorizar as séries culturais que a UNIJUÍ FM produz e veicula durante a semana, como o Toque Cinemeiro e Toque Literário, e as dicas musicais do momento com o Direto do Forno. O “Adesivo 106” ainda terá uma hora de programação musical e informativa voltada ao rock gaúcho, gênero já tradicional na emissora.
E o sábado ainda ganha roupagem especial ao vivo em outros dois horários, com o repertório musical das antigas no “Arquivo”, das 8h às 10h, e com a trilha sonora nativista e latino-americana do “Canto das Fronteiras”, das 12h às 13h.
O que há de errado? Talvez essa pergunta seja dura demais, mas como entender o que está acontecendo? Com uma frequência cada vez maior, de maneira pública e sem restrições, a apologia a violência e até a morte, com massacres ocorrendo em várias partes do mundo suscitam a pergunta. Uma guerra sem fronteiras travada em múltiplos lugares, sem aviso, com o suposto “inimigo” morando ao lado, na porta da frente, na classe ao lado, na rua seguinte. Por que simplesmente não sabemos. Em março de 2019 massacres chamaram a atenção do mundo. Mas eles não são fato isolado, ao contrário, são consequência de sintomas anunciados abertamente em redes sociais, em grupos cada vez maiores e com um ódio em ascensão sendo destilado. Para falar sobre isso, a partir de ataques como a escola em Suzano, São Paulo, a uma mesquita na Nova Zelândia, entre outros fatos, o Rizoma da Unijuí FM, na abertura da temporada temática do programa, trouxe o assunto para debate com as convidadas Iris Campos, professora do curso de psicologia, e Ester Heuser de Direito e Janaína Sturza, da Unijuí.
Apesar de amplo e com diversas perspectivas de análise, as professoras falaram sobre causas e consequências do atual quadro social e da apologia a violência. “Nós temos hoje novas formas de violência, episódios como o de Suzano, e da Nova Zelândia, evidenciam um tipo de violência gratuita, que não é motivada, com um fim em si mesma. Mas eu não tenho segurança em dizer que nós tenhamos hoje mais violência do que já tivemos historicamente na sociedade brasileira”, explicou a professora Ester Heuser, observando o contexto histórico brasileiro ligados a violência, citando o colonialismo e escravidão como exemplo.
Já a professora Iris Campos destacou a relação da violência com as possibilidades discursivas que existem atualmente. “A partir das visibilidades que foram conquistadas por negros, muçulmanos, homossexuais, mulheres, e que são tremendamente positivas, perduram raízes antigas, primárias, que constituem a nossa humanidade. Eu penso que essas ondas de violência que a gente assiste precisam ser refletidas a partir de fenômenos de tolerância e intolerância e de macro discursos que caem”, analisou a professora.
A professora Janaína Sturza também salientou as diferenças sociais como fator decisivo para explicar o fenômeno da violência. Contudo, observou que esse não é fenômeno atual e sim estabelecido historicamente. “ Hoje nós vivemos um contexto de diferenças, mas é hoje? Não, nós já vivemos isso. Mas hoje nós temos as redes sociais que acabam fomentando e dando visibilidade para essas diferenças”, ponderou a professora, explicando ainda as desigualdades sociais a partir da sociedade de consumo como fator gerador de opressão e de uma crise de identidade que resultam em violência.
O tema da semana do Rizoma vai ao ar todas as quintas-feiras, às 10h. Nesta semana o tema é: vaidade masculina – a expansão de mercado.
Abaixo você confere a entrevista completa do tema - "A sociedade da violência - desvalorização da vida e apologia à morte".
Bloco 1:
Bloco 2:
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