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Aniversário de 20+1 da Unijuí FM terá show com Nei Lisboa

          A UNIJUÍ FM lança hoje a campanha “20+1: uma nova história começa agora”, em alusão ao seu aniversário de 21 anos, comemorado em 20 de julho. Além da identidade visual lançada nas mídias sociais e de uma nova roupagem sonora de vinhetas para a programação no rádio, várias ações serão realizadas nas próximas semanas, como a promoção Locutor por um Dia, o Concurso Literário que integra o projeto Ações Sustentáveis nas Escolas, mais uma edição do Domingo no Campus e o show de Nei Lisboa.
          A promoção Locutor por um dia surgiu da ideia de integrar a comunidade ao dia a dia da UNIJUÍ FM. Por isso, quem quiser participar apresentando algum programa da emissora no dia 20 de julho, pode manifestar seu interesse via Direct no Instagram ou pelo whatsapp 99131-5487, enviando “eu quero”. Até dez pessoas serão selecionadas para tornarem-se locutores por um dia e receberão orientações sobre esta participação inédita.
          Já o Concurso Literário, promovido em parceria com o curso de Letras da Unijuí, neste ano foca como público os estudantes de Ensino Médio de escolas municipais, particulares e estaduais, da região de abrangência da 36ª Coordenadoria Regional de Educação. Com o tema “Abrindo a cápsula do tempo: como estão o mundo e o meio ambiente 21 anos depois?”, uma crônica argumentativa deve dar conta da reflexão e do posicionamento sobre a temática. Lembrando que a ação integra o projeto Ações Sustentáveis nas Escolas.
          Já o tradicional Domingo no Campus terá uma edição especial de aniversário, marcada para 17 de julho, com shows das bandas Black Dakota e A Dama e os Vagabundos, além de apresentações do Coral Unijuí e Cia Cadagy, e as atividades de interação promovidas pelos apoiadores do evento.
          Também no dia do aniversário da UNIJUÍ FM, em 20 de julho, o cantor Nei Lisboa sobe ao palco do Salão de Atos Argemiro Jacob Brum trazendo um repertório que o consagra como músico de sucesso há mais de quatro décadas. A partir de segunda-feira os ingressos para o show estarão à venda no caixa da Unijuí, no Campus e na Óptica Davanti, ao valor de R$ 35,00 o primeiro lote.
          A campanha 20+1 da Unijuí FM tem apoio de: Unijuí, Unimed Noroeste RS, Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro), Itaimbé Renault, Jardim Europa Hotel, Agrovel, Hey Peppers, Fonte da Ilha, Totem Vestibulares, Yázigi, Literatus Xôks, Aiqfome, Especiarias do Mate, Pizzaria Sabor da Serra, Brincarolando e CD Lândia Som e Luz.


Apagão nas Licenciaturas é tema do Rizoma desta sexta-feira

O sistema educacional no Brasil está passando por um momento de mudanças, incertezas e desafios. E um dos obstáculos está relacionado à falta de professores, tanto agora quanto para o futuro. 

Para debater esta problemática, o Rizoma desta sexta-feira, 24 de junho, abordou o tema “O apagão nas licenciaturas”. Os convidados do programa foram o coordenador pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, José Augusto Fiorin; a coordenadora regional de Educação, Evelise Eberle; e a professora dos cursos de Letras e Pedagogia da Unijuí, Taíse Neves Possani. 

Segundo a coordenadora Evelise, a realidade na região é, de certa forma, tranquila, pois possui professores em caso de necessidade. Apesar disso, em outras coordenadorias regionais, existem áreas do conhecimento que possuem lacunas. “Essa demora para realização de concursos também prejudica, pois muitos acadêmicos desistem pela falta de perspectiva de trabalho”, alegou. 

O professor Fiorin observa que o fenômeno de esquecimento na hora das escolhas por parte dos vestibulandos não é oriundo do momento pandêmico. “Já estávamos sentindo que havia a possibilidade desse apagão ocorrer. Por vários fatores entendemos o porquê de a docência não ser mais uma profissão ou uma missão de vida tão atrativa aos nossos jovens”, salientou. 

Dentre os fatores apontados pelo coordenador está o desmerecimento da profissão como um todo. “Quando se fala em valorização, temos que compreender que é uma valorização que não passa somente pela questão salarial, mas, sim, que perpassa pelas condições de trabalho'', acrescentou.

Segundo a professora Taíse, essa é uma discussão que deve passar pela sociedade. “Nós precisamos assumir a pauta da educação com a seriedade que ela precisa ser tratada, porque é a construção de um mundo, a partir das crianças e jovens, no qual nós devemos nos responsabilizar”, comentou.

Além dos participantes, o Rizoma contou com a participação da professora da rede estadual, Cristina Fiorin Calegaro, que afirmou que esse problema é existente há mais de 20 anos. “As turmas já eram pequenas durante a minha formação acadêmica. Também deve-se pensar que a falta de incentivo nos últimos anos, pelo governo, e a carga horária excessiva são fatores que influenciam nessa desmoralização”, relatou.

Evelise finaliza contando que, como coordenadora regional de educação, não é a primeira vez que escuta professores descrevendo situações dessa natureza. “A narrativa da professora Cristina é uma realidade que escutamos e vivenciamos todos os dias”, completa.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí

Confira o Rizoma na íntegra:


Digitalização de processos no Poder Judiciário foi tema do Rizoma Temático

O mundo digital vem ganhando espaço e transformando arquivos físicos em documentos inteiramente eletrônicos, e no sistema judiciário não é diferente. De acordo com a ferramenta Painel de Estatísticas do Poder Judiciário, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apenas duas em cada 100 ações começaram a tramitar em papel ao longo de 2021. Além disso, desde de março de 2022, apenas processos digitais são aceitos pelos tribunais.

O Rizoma Temático desta quarta-feira, 15 de junho, abordou “Os avanços da justiça virtual: os desafios da informatização dos processos judiciais na era pós-papel”. O debate contou com o professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Unijuí, advogado e coordenador da Comissão de Direito e Tecnologia da Subseção da OAB de Ijuí, Mateus de Oliveira Fornasier; com o juiz da 1ª Vara Crime de Ijuí da Justiça Estadual, Eduardo Giovelli; e o advogado Vander Olson.

Iniciando os debates, Vander lembrou que o Brasil, desde a implantação do sistema de tramitação processual E-Proc, vem gradativamente evoluindo nas formas de lidar com as ações judiciais digitais. “Os processos eletrônicos já possuem 10 anos desde que foram inaugurados. Este é um avanço inevitável. Não se pode abrir mão, no presente momento, em termos, acima de tudo, comodidade para o advogado, pro Judiciário, pro jurisdicionado”, salientou. 

De acordo com o professor Mateus, existem muitas adaptações pontuais que são necessárias, mas que a própria prática vai mostrar ao longo do tempo. “A pandemia foi um grande catalisador do processo virtual. Por exemplo, eu conversei com muitos colegas advogados que disseram que nas audiências por videoconferência  não estavam conseguindo fazer o trabalho de advogado da melhor forma. Mas sem essa conversão, o Judiciário teria parado”, comentou.

O juiz Eduardo Giovelli admite que com as tarefas gerais do Poder Judiciário sendo realizadas de forma online há um ganho de agilidade nas demandas. “Acredito que os processos andarão e estão andando mais rapidamente, pois nós tínhamos etapas mortas que não existem mais no processo eletrônico. Hoje você alimenta o processo e no minuto seguinte já está disponível para a análise do juiz”, afirmou.

Para ilustrar tal diferença temporal do andamento do processo físico e do processo eletrônico, o professor Mateus fez uma breve explicação . “Antes, o estagiário ou o setor de logística tinha que ir até o foro, encher o carrinho com uma pilha de processos e levar para o advogado analisar, e dessa forma já se perdiam horas. Quando paramos para perceber, já perdemos um dia em relação ao processo digital”, completou.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí

Confira o programa na íntegra:


Espaço da mulher no tradicionalismo foi tema do Rizoma

Visando debater o olhar, as vivências e as histórias femininas na cultura gaúcha, o Rizoma Temático desta quinta-feira, 9 de junho, trouxe convidadas de renome para discutir a temática “Elas na cultura gaúcha: o destaque da mulher no movimento tradicionalista”.

As mulheres vêm tomando espaço em locais que antes eram protagonizados, em sua grande maioria, por homens. Um destes ambientes é a cultura nativista, que cada vez mais ganha representantes femininas, se destacando e oportunizando que outras mulheres ocupem os ambientes tradicionalistas.

A edição contou com a participação da coordenadora do Colegiado Setorial de Música do Rio Grande do Sul e produtora musical, Adriana Sperandir; a cantora e apresentadora de TV, Maria Luiza Benitez; a apresentadora de TV, cantora e jornalista, Shana Müller; e o integrante da Associação Cultural Canto de Luz, comentarista colaborador do projeto Trilha Cultural da Unijuí FM, Vander Olson.

A cantora Maria Luiza Benitez iniciou dando seu ponto de vista sobre o cenário atual do universo musical tradicionalista. “Eu vejo com bons olhos a geração de grandes cantoras, ainda jovens, que está surgindo para nos substituir, mas ainda falta espaço para a mulher, pois são raríssimas as mulheres que ganham bem com shows aqui no Rio Grande do Sul. Ainda falta espaço para mulher para tudo”, comentou.

De acordo com a apresentadora Shana Müller, houve progresso, mas ele ainda não é suficiente. “A gente viu, com o passar dos anos, que o tradicionalismo foi constituído em cima das mulheres, a exemplo do próprio concurso de prendas, que é uma sabatina - para ser prenda a jovem precisa estar preparada. Essa construção foi mostrando dentro do tradicionalismo que as mulheres precisavam ocupar espaços não apenas de ornamentação, mas também para pensar a tradição como um movimento organizado”, salientou.

Adriana Sperandir acrescentou dizendo que essa é uma briga que ocorre em diversos espaços e reafirmou que o objetivo é seguir avançando. “Para as mulheres, no geral, é necessário brigar muito mais para chegar a qualquer setor do mercado. Contudo, vejo com bons olhos as jovens que estão vindo com garra para essa luta, para progredir cada vez mais”, afirmou a coordenadora.

Para Vander, dentre um dos pontos que pode ser alterado é a própria avaliação dos festivais nativistas. “De fato, as mesas avaliadoras de muitos festivais são predominantemente masculinas e muitas vezes são conservadoras em relação às próprias letras”, disse.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí

Confira o Rizoma Temático na íntegra:


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