Roque Ismael da Costa Gullich, graduado em Ciências Biológicas, Mestre em Educação nas Ciências é o primeiro Doutor titulado pela UNIJUÍ, no Programa de Mestrado e Doutorado em Educação nas Ciências. Roque afirma que desde 2003 vem se dedicando a esta pesquisa. “Este é um processo solitário de intensas emoções, mas também se configura num tempo de amadurecer leituras e num tempo proveitoso de desenvolvimento Profissional no processo de leitura e escrita”. Para quem deseja trilhar os caminhos da vida acadêmica ele deixa o conselho: “Façam um planejamento temporal, financeiro e tentem iniciar aproximações ao tema através de leituras do referencial teórico e busca internacional de artigos e produções (teses) acerca da temática de investigação”. Para ele, ser o primeiro Doutor a conquistar o título pela UNIJUÍ é um comprometimento com a formação qualificada. “Provavelmente serei o primeiro doutor da casa, formado em 24 meses que foi o tempo que planejei para meu doutoramento. Acredito que estive no tempo e no lugar em que desejei estar para fazer essa formação, especialmente porque na área de Educação em Ciências, a UNIJUÍ conta com pesquisadores reconhecidos nacional e internacionalmente – Dra. Lenir Zanon (professora orientadora), Dra. Maria Cristina Pansera-de-Araújo, Dr. Otavio Maldaner”. |
Química na Espanha... | |
Jaqueline Ritter Pereira, aluna do Mestrado em Educação nas Ciências da UNIJUÍ, realizou intercâmbio na Universidade Autônoma de Madri (UAM), Espanha, nos meses de janeiro e fevereiro de 2010. O intercâmbio foi possível através do convênio estabelecido entre a Unijuí e a UAM, que tem a professora Drª Helena Callai como tutora na Unijuí, e Clemente Herrero, diretor de Departamento de Didáticas Específicas e tutor do convênio na UAM. O que guia os programas de ensino de química dos professores na Comunidade Autônoma de Madrid e o que concebem enquanto formação Básica em Química são as questões centrais da minha investigação. Nesse sentido, meu plano de atividades incluiu o estudo desses documentos oficiais; visita aos Institutos, para conversar com os professores, ter acesso aos Programas de Ensino de Química e compará-los com os livros de texto, os documentos oficiais e o desenvolvimento das aulas; e o acompanhamento de aulas na UAM, em classes de formação de professores. Quanto ao valor e o significado de uma experiência de intercâmbio internacional na formação de um mestrando, posso dizer que vai além da formação acadêmica. A oportunidade de nos inserirmos em outro mundo significa vivenciar a cultura daquele povo, o que nos permite ser menos extremistas diante de nossas crenças e concepções. Inserir-me no contexto europeu de ensino, além de ampliar as interpretações e ferramentas intelectuais e culturais de minha formação, oportunizou equiparar questões mais amplas de ensino, de concepções teóricas aliadas à necessidade de estabelecer diálogo e comunicação. Logo, uma experiência internacional é altamente enriquecedora, principalmente quando apostamos numa formação acadêmica de professores mais generalistas e com as condições de estabelecer o diálogo com a cultura e com o entorno social.
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