Semana passada fiz a minha habitual pergunta da coluna. O tema, como você pode ler no título, é sobre negócios. TER NEGÓCIO PRÓPRIO: É UM MAU NEGÓCIO, OU UM BOM NEGÓCIO?
Para este assunto achei interessante buscar a opinião de alguém que já experimentou os dois lados da moeda e que, com certeza, falaria do assunto com propriedade. Falo de um dos proprietários da F5, Fabrício Ramos. A F5 é uma empresa cada vez mais consolidada e que promoveu recentemente a palestra de Gilberto Wiesel, na Sogi, um sucesso de público. Abaixo algumas "falas" do Fabrício.
Aí está o Fabrício ao lado do jornalista Arnaldo Jabor
Tá Ligado: Antes de abrir o seu negócio você trabalhou em outra empresa. Quais são as principais diferenças da experiência anterior com a atual?
Fabrício: Existe uma grande diferença entre ser um colaborador de uma empresa e ser empresário. Isto tudo se resume as responsabilidades, a medida que você é o "dono" do negócio, você assume riscos que, como colaborador, você não possue. Sendo colaborador, faça sol ou chuva, o seu salário no início do mês será depositado. Como empresário, é um pouco diferente, além de atender as demandas diárias, em busca de novos negócios, você é responsável por todas as pessoas que trabalham na empresa, os encargos, os salários, todas as despesas, os custos operacionais. Ou seja, como colaborador, você administra a sua atividade, e o seu salário, as suas responsabilidades pessoais apenas. Já como empresário, você administra as suas atividades, que envolve todo o restante da empresa, salário de todos os colaboradores, despesas que toda a organização gera, contratação, demissão, planejamento de tudo. Quando eu era funcionário, me preocupava com o planejamento das minhas responsabilidades que, na época, era gerenciar a área comercial de uma loja de móveis. Ou seja, eu me preocupava com a loja, com a equipe, com as vendas, com o pós vendas, mas se no final do mês não tivéssemos lucro, quem teria que resolver o problema era meu diretor. Hoje é diferente, se ao final do mês a minha empresa não der lucro, quem precisa resolver os problemas sou eu.
Tá LIgado: Quais são/foram os principais fatores que fizeram com que você torna-se o dono do próprio negócio?
Fabrício: Eu sempre digo, que para se tornar empresário, precisamos ser empreendedores, e gostar de correr riscos. Ao longo da minha trajetória, nunca tive medo, sempre encarei novos desafios, com o objetivo de obter melhores resultados. Os dois grandes fatores que me fizeram a criar a F5 Eventos Empresariais, foram primeiro realizar o sonho de trabalhar no ramo em que sempre sonhei, e segundo buscar melhores resultados. A realização do sonho e a vontade de obter novos resultados, aliados a coragem, fizeram com que a F5 deixasse de ser um sonho e tornou - se realidade.
Para trazer mais informações sobre o assunto, fui falar com outra pessoa, que também entende muito do tema "negócios". Giancarlo Bottega é administrador e presta serviço de consultoria à empresas da região. Ele tem dicas para os dois lados do tema.
CUIDADOS QUE SE DEVE TER AO ABRIR UM NEGÓCIO PRÓPRIO
- Custo operacional, tanto na parte administrativa, fiscal bem como as relações do próprio negócio. Manutenção do custo operacional.
- É ter a consciência que a responsabilidade do sucesso ou fracasso é inteiramente sua. Não é culpa dos outros.
- Conseguir manter dentro dos atuais padrões de exigência empresarial um empreendimento rentável, seguro e tecnicamente viável. Ganhar dinheiro com ele.
LADO BOM DE TER O SEU NEGOCIO
- trabalhar para um negócio que é seu.
- você toma as decisões, que certas ou erradas correspondem com a sua maneura de administrar.
- trabalha na pratica o desenvolvimento da criatividade, principalmente a empreendedora para algo que é seu.
QUERO INFROMAÇÕES, ONDE BUSCO?
Gian - Na UNIJUÍ existe o CRIATEC que é uma incubadora de idéias.
Fora, Sebrae e Senai, que oferecem orientações e acompanhamento.
NÃO QUERO ABRIR NEGÓCIO PRÓPRIO, MAS NO MEU ATUAL/FUTURO EMPREGO QUERO IR BEM. O QUE PRECISO FAZER?
Para ir bem é necessário ter, ou desenvolver algumas habilidades/características. As principais são:
- Ser um profissional pró-ativo. Buscar interação e equilíbrio em suas ações. Sempre ir alem.
- Posicionamento: capacidade de entendimento da sua aptidão individual para com a relação de mercado que ele quer estar.
- ação comportamental: mudar a sua estrutura de maneira dinâmica acompanhando variáveis de mercado e área de ação.
--------------------------------------------------------------------------
As informações estão aí. Agora a conclusão sobre o tema é sua.
Adios
* Maiquel Kelm - publicitário da Coordenadoria de Marketing da UNIJUÍ
Semana passada escrevi que a criatividade e a música andam de mão dadas, rosto colado, dois prá lá, dois prá cá... pois é...quantos músicos, cantores, compositores criativos, ousados e novos existem? (para um número sem fim de coisas horríveis que agridem nossos pobres ouvidos...). Bueno, mas também tem uma coisa: gosto não se discute, e, embora eu defenda a quebra da mesmice como um ato de criatividade, não posso engolir combinações como Banda Calypso e Paralamas do Sucesso...
E por falar em coisa estranha, você já ouviu falar em John Cage? Pois John Cage é um cara que encomoda..e muito. Porque não faz uma música normal. Segundo a Wikipédia, John Milton Cage (5 de setembro de 1912 - 12 de agosto de 1992) foi um compositor musical experimentalista e escritor norte-americano. É o compositor da famosa peça 4"33", pela qual ficou célebre. Composta em 1952, a peça consiste em 4 minutos e 33 segundos de música sem uma nota sequer. Foi um dos primeiros a escrever sobre o que ele chamava de música de acaso (o que outros decidiram rotular de música aleatória) - música em que alguns elementos eram deixados ao acaso. Também ficou conhecido pelo uso não convencional de instrumentos e pelo seu pioneirismo na música eletrônica.
Quer sair da rotina sonora da sua vida? Sugestão: acesse: http://www.youtube.com/watch?v=mGrhL49-YQw&feature=related, e conheça um pouco sobre esta figura rara... e veja (melhor, ouça) como sirenes, utensílios domésticos e outros objetos podem virar sensações...
Talvez você não goste do old John, como eu não gosto de Calypso com Paralamas...mas, para gostar, tem que conhecer primeiro...Aventure-se neste som, e depois, me manda um post com tuas impressões. Um abraço sonoro, uma semana com o ritmo que você mais gostar!
E antes do acorde final, uma frase célebre de Cage:
“I can"t understand why people are frightened of new ideas. I"m frightened of the old ones.”
PS: e aí, qual foi sua última boa idéia?
Boa idéia da semana: não sei se vocês já viram... mas eu acho um barato quadros, relógios ou até mesmo mochilas feitos com discos de vinil antigos... a confecção de um relógio de parede , por exemplo, não é difícil (é só catar no Google o passo-a-passo), e o resultado, bem interessante, customizado, criativo. Faz um, fotografa e me manda... publico aqui (vai que vire um trabalhinho extra?)...
* Melissa Gressler - Professora do curso de Comunicação Social da UNIJUÍ
Eu dou uma bolacha de água e sal se alguém me disser que ainda não escutou aquela frase: “O que você vai ser quando crescer?”.
Na maioria das vezes essa frase é dita, por algum tio meio mala, naquela festa de aniversário de 6 anos. E ao longo desse tempo já deve ter passado N respostas pela sua cabeça.
Aí chegou o momento da vida que escolheu um caminho e iniciou uma especialização (que é o que vocês devem estar fazendo, estudando em um dos 38 cursos de graduação da UNIJUÍ, ou realizando algum curso de pós).
Mas vamos voltar para a pergunta lá de cima; Negocio próprio. É um mau negócio ou um bom negócio?
Como hábito do colunista, quero antes saber a opinião de vocês e depois eu dou a minha.
Manifestem-se estudantes da UNIJUÍ que tem negócio próprio, quem trabalha e é funcionário/colaborador de outra empresa, ou quem não trabalha e já pensou sobre isso, ou até quem nunca pensou no assunto, mas está a fim de palpitar.
O aluno da UNIJUÍ acha que NEGÓCIO PRÓPRIO é um bom negócio, ou um mau negócio?
Adios
* Maiquel Kelm - Publicitário da Coordenadoria de Marketing da UNIJUÍ