A UNIJUÍ FM contou nesta semana a história do menino Jean Carlos Kittlaus, que desde seu nascimento mora na UTI do Hospital de Caridade de Ijuí e tinha o sonho de conhecer o seu ídolo, Mauricio de Sousa. O encontro aconteceu em 2013, através da assessoria de imprensa do Hospital e da produção do Domingão do Faustão. Maurício de Sousa seguiu sendo inspiração para o garoto de 12 anos, que escreveu o livro “O Show do Pavão Fanfarrão, elaborado a partir de histórias e personagens criados por ele, e com ilustração de Maurício de Sousa.
Segundo a mãe do Jean, Eliane Zilke, a visita de Maurício de Souza fez com que ele tivesse vontade e imaginação para criar histórias. “Ele está realizado, eufórico, ele queria ser igual ao Mauricio de Sousa e ele disse que agora é um autor de livros”, conta.
A UNIJUÍ FM conversou com a mãe do Jean, a Eliane Zilke, a professora, Eliane Cossetin e com o assessor de imprensa do HCI, Allan Fonseca. Ouça este bate-papo na íntegra:
O lançamento do livro “O Show do Pavão Fanfarrão”, de Jean Carlos Kittlaus acontece nesta sexta-feira (7), 18h30, na Literatu’s Xoks. As vendas também acontecem pelo site: www.livrodojean.com.br.
O livro no rádio: ouça o Roda Gigante
A história “O Show do Pavão Fanfarrão” será contada no programa Roda Gigante deste sábado, produzido e apresentado pela professora do DHE da Unijuí, Lídia Allebrandt. Editado pela gráfica Juizforana, o pavão e seus amigos vão dar um show na 106.9. O livro no rádio tem as vozes de Lídia Allebrandt, Andrei Martins, Carine Da Pieve, João Carlos Cazali, Júlio Suzuki e Rudi Johan, com edição de Andrei Martins. O Roda Gigante vai ao ar no sábado, 11h30, podendo ser ouvido pela internet no endereço www.radio.unijui.edu.br. Na segunda-feira a Unijuí FM disponibiliza o áudio em podcast.
Estudantes Unijuí que curtem cinema, ou já produziram um curta metragem, fiquem ligados: estão abertas as inscrições para a 5ª edição do Festival de Cinema do Clube Gaúcho, de Santo Ângelo.
As informação estão no cartaz abaixo!
O 5º FESTIVAL DE CINEMA DE SANTO ÂNGELO – CURTA METRAGEM é um evento exclusivamente dedicado à exibição e à promoção de obras audiovisuais de curta-metragem. O Festival exibe trabalhos finalizados em suportes digitais e tem caráter competitivo e informativo. O Festival incentiva os ganhadores a pleitearem premiações em outros festivais. Além da exibição de filmes, o Festival também promove a cerimônia de premiação. A inscrição de filmes para as competições é gratuita.
O objetivo do Festival é promover a obra audiovisual de curta-metragem e proporcionar uma maior reflexão sobre o gênero. O Festival exibirá uma seleção de filmes, selecionados a partir de uma triagem feita pela academia, que indicará os vencedores em doze categorias: Melhor Filme; Melhor Filme Local; Melhor Ator; Melhor Atriz; Melhor Roteiro; Melhor Fotografia; Melhor Música Original; Melhor Direção; Melhor Documentário; Melhor Animação, Melhor Filme Estudantil e Melhor Filme do Júri Popular.
Por: Marjorie Barros Bock - estudante de Jornalismo
Desde que comecei a aprender inglês (seja na escola ou no cursinho) esteve presente o sonho de estudar em um país estrangeiro para conhecer novas culturas e me aperfeiçoar na língua que agregaria muito à minha vida pessoal e profissional. No início de 2016 surgiu a companhia e a oportunidade certa de tornar o meu sonho realidade. Juntamente com meu colega de curso, Matheus Ghiggi Bassi, fomos em busca de informações com o Escritório de Relações Internacionais da Unijuí.
As opções para os nossos cursos de Jornalismo e Comunicação Social – Habilitação: Publicidade e Propaganda eram Portugal, Espanha e Polônia. Primeiramente fiquei surpresa, pois esperava países onde o inglês era a língua principal, foi quando eu descobri a real abrangência da língua universal. Fomos informados que as aulas na Polônia eram ministradas em inglês e logo surgiu a curiosidade de conhecer mais sobre a cultura polonesa.
No dia 27 de setembro de 2016 embarcamos na nossa maior aventura, rumo à Lublin. A maior cidade do leste polonês nos esperava com o final do outono, nos recepcionando com uma temperatura amena e folhas caindo no chão. Localizada a 165 km da capital Varsóvia, Lublin trouxe todo o seu charme europeu para encantar nossos olhos. Não demorou muitos dias para o inverno chegar e logo o lugar das folhas foi tomado pela neve. Saindo totalmente da nossa zona de conforto, olhar pela janela e assistir a neve cair e transformar a cidade que seria nossa casa por 6 meses em um cenário de filme era algo encantador.
A Old Town de Lublin (Cidade Velha) ainda contém os sinais da invasão da Alemanha nazista, mas apresenta, lindamente, o quanto o povo polonês lutou e conseguiu reerguer seu país. A riqueza cultural que os pontos turísticos proporcionaram foi de riquíssima valia. Poder assistir a história com nossos próprios olhos é uma experiência impagável. Lublin também mantém, até hoje, o Konzentrationslager Majdanek, um dos campos de concentração nazistas que foi construído lá. É uma visita difícil, mas necessária. A importância de visitar lugares como este é indispensável para que ninguém esqueça e que esta crueldade nunca mais se repita.
Voltando à minha cidade (sim, já me considero um pouco polonesa também), nosso intercâmbio cultural acadêmico só foi possível graças ao acordo bilateral que a Unijuí tem com a Uniwersytet Marii Curie-Skłodowskiej (UMCS) que há muitos anos acolhe estudantes brasileiros. Graças aos esforços da professora doutora Barbara Hlibowicka-Weglarz e da professora Natalia Klidzio, os alunos da Unijuí tem acesso à essa oportunidade. A quinta universidade criada na Polônia nos acolheu de braços abertos, com professores incríveis, que não mediram esforços para nos auxiliar. Durante nossas aulas dividíamos a sala, tanto com alunos intercambistas, quanto com poloneses. A língua inglesa mais uma vez se mostrou necessária, pois era por meio dela que nos comunicavamos.
Confesso que a língua polonesa era um dos meus principais medos quanto decidi realizar meus estudos na Polônia. Antes de embarcar me arrisquei em algumas aulas pela internet, cheguei em Lublin e me ousava a tentar um Cześć ou até „Dzień dobry”, mas foi a partir das aulas ministradas pela Professora Alina Faroussi que começamos a entender o polonês. Preciso ser sincera que ainda me falta muito para ser fluente, mas a tentativa é sempre válida.
Minha experiência foi incrível, desde o primeiro dia descobrir novas culturas, fazer amigos de diferentes parte do mundo e ainda praticar meu inglês foram os pontos principais dessa aventura. Todas as aprendizagens, sejam elas pessoais como profissionais, serão muito bem utilizadas na minha vida. A independência que senti ao longo desses 6 meses abriu meu leque de possibilidades e me fez perceber que com muito empenho é possível realizar nossos sonhos.
O frio já chegou. Por isso, para ajudar aos que precisam de proteção, os estudantes do curso de Pedagogia da Unijuí, do Centro Acadêmico do curso, em parceria com o Léo Clube e o Coletivo Sou Minhaq, estão recolhendo agasalhos e produtos de higiene. O ponto de coleta será a sala D 1/2, nos intervalos das aulas. Também é possível dora no DHE.
Na oportunidade, além da palestra com Vanessa Scalei, que é editora assistente e colunista de TV em ZH, acadêmicos de Jornalismo Digital lançaram site de notícias.
Texto: Robson Gomes
Fotos: Leonardo Mello
Os alunos de Jornalismo da Unijuí tiveram uma aula diferenciada na noite de terça-feira, 16 maio. A aula aberta do 5º semestre de Jornalismo Especializado, disciplina ministrada pela professora Lara Nasi, contou com participação da editora assistente e colunista de TV na Zero Hora, Vanessa Scalei. Na oportunidade, houve também o lançamento do site de notícias Redação K1, apresentado pelos alunos responsáveis pela criação de conteúdo do portal.
A colunista relatou sua trajetória até chegar na ZH e compartilhou experiências práticas sobre a produção na editoria de cultural. De acordo com ela, a importância do jornalismo cultural está em apresentar para a sociedade as produções culturais em diversas manifestações, assim como lançar luz a conteúdos relevantes do meio. Ela avalia que o jornalismo cultural cresce e conquista espaço cada vez mais. “Vivemos em uma realidade em que as pessoas já não querem só saber de política, economia e outros, as pessoas querem mais. Elas buscam novos conteúdos, o que faz com que o jornalismo cultural seja um mercado crescente”, aponta.
Para o acadêmico Eduardo Padilha, as aulas abertas que contam com profissionais da área permitem a troca de experiências. “Estamos em um período avançado do curso e é fundamental que além da teoria, tenhamos contato com experiências de pessoas que vivem o jornalismo diariamente”, argumenta.
O coordenador do curso de Jornalismo da Unijuí, Marcio Granez reforça que as aulas abertas, são momentos no qual a universidade permite a síntese entre teoria e prática. Diante disso, avalia as palestras como importantes para a formação acadêmica e profissional dos alunos.
Por: Daniella Rigodanzo Koslowski
Parece que foi ontem que desembarquei na Polônia, com um misto de sensações e muita vontade de conhecer o novo, arriscar, tomar decisões, e assim por diante... Agora há exatamente 82 dias para deixar a Polônia, Lublin e a Universidade Maria Curie-Skłodowska (UMCS), posso dizer que me sinto realizada e muito feliz com tudo o que aprendi e ensinei. Entendi que intercâmbio não é apenas você ir às aulas e compartilhar conhecimento, mas também conhecer a si mesmo e deixar de lado os estereótipos que somos acostumados a taxar ao desconhecido. Ter a oportunidade de conhecer pessoas de diferentes países, e poder se comunicar ou tentar, em outras línguas é compreender que quando queremos dividir um pouco da vida que levamos em qualquer lugar do mundo, não há barreiras que te impeçam.
Nesse período de 7 meses, participei de aulas dos cursos de Jornalismo, Relações Internacionais e Ciências Políticas, possibilitando apresentar trabalhos em inglês e ver que nem tudo é difícil ou impossível como pensamos. Aqui somos bem recepcionados e guiados, qualquer um que esteja no âmbito acadêmico está sempre pronto para ajudar no que for preciso, das coisas mais simples às complicadas. Abrir-se para novas experiências foi e está sendo uma descoberta.
As amizades que fizemos, por um curto período de tempo, me fez ver que apesar de estar longe da família e amigos, sempre podemos contar com pessoas que estão na mesma situação. Afinal, somos estudantes aprendendo sobre a vida pessoal e profissional, de uma forma diferente, posso dizer que com mais emoção. Intercâmbio sempre foi um objetivo de vida e agora que eu consegui, acredito que posso muito mais.
De todas as experiências que eu venho tendo, uma delas é conhecer e discutir em aula sobre a Lublin (dita como a cidade da inspiração). Uma matéria de Relações Internacionais, nos permite estar em contato com profissionais e lugares, responsáveis pela imagem visual de Lublin. Uma cidade que vive no passado mas trabalha na modernidade, e tem muito a oferecer, principalmente aos estudantes. No ano de 2016, Lublin concorreu a Capital Europeia da Cultura, não ganhou, mas também não deixa de ser. A poucos dias de completar 700 anos, uma das cidades mais conhecidas da Polônia, Lublin é um encanto e um ótimo lugar para viver e estudar.