Em 1922, Albert Einstein escrevia em um bilhete a punho: “uma vida simples e silenciosa traz mais alegria do que a busca do sucesso em um desassossego constante”. Mais de 90 anos depois, o bilhete ficou conhecido como a Teoria da Felicidade, leiloado no ano passo por cinco milhões de reais.
A busca constante pela felicidade é algo que move a vida e traz um certo sentido à vida humana, mas, de qualquer forma, não é uma tarefa fácil. O pesquisador e psicólogo Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, definiu a felicidade como a soma de três fatores: prazer, engajamento e significado.
O prazer definido por algo que gostamos de fazer. O engajamento definido pela vontade de viver ou alcançar algo, e o significado pela sensação de fazer parte de algo maior. Dividindo em partes, alcançar a felicidade não parece tão difícil. O problema é que manter o equilíbrio entre esses três fatores é fundamental.
Porém, a busca insaciável pela felicidade pode se concretizar em um “desassossego constante”, como menciona Albert Einstein em sua teoria. No filme ‘Requisitos para ser uma pessoa normal’, de 2015, uma jovem de 30 anos tem o objetivo de ser “normal”.
Essa normalidade desejada por ela vai ao encontro das ideias formadas, em sociedade, de uma pessoa feliz e bem-sucedida. Entretanto, esses padrões de felicidade não condizem com a realidade. É extremamente normal, por exemplo, sentir-se triste, angustiado e até mesmo fracassado em determinados momentos da nossa vida, intercalada com momentos de êxtase.
O escritor Robert Wright descreveu, em um artigo para a Revista Americana Time, a felicidade como algo projetado para evaporar. Ou seja, a felicidade não é um estado de espírito linear e nem mesmo com padrões. Cada ser vivo constrói sua felicidade a partir daquilo que lhe faz sentir-se bem. Pessoas mal-humoradas, sérias e pouco sociáveis podem ser extremamente felizes em comparação a pessoas brincalhonas, sociáveis e bem-humoradas.
Dessa forma, é impossível precisar uma fórmula para a felicidade. Ser feliz vai depender muito do que faz cada um se sentir feliz. E algumas vezes, a felicidade não tem nada a ver com alegria.
A professora e coordenadora do Curso de Psicologia do Campus Santa Rosa, Simoni Antunes Fernandes, acredita que o fato da necessidade de se comemorar o dia da felicidade demostra como nos sentimos atualmente em sociedade.
“Se precisamos de um dia para comemora-la, seria por que estamos cada vez mais tristes? Nos tempos atuais somos forçados a buscar ideais refletidos da cultura que impõe formas de ser feliz. Uma delas é "ter". Quem não tem dinheiro, por exemplo, para consumir, está fora, está triste. Também inventamos coisas mágicas para acabar com isso, como pílulas. Acredito que não podemos evitar os descontentamentos que a vida nos impõe, porém, saber lidar com o que não nos faz bem pode ser um caminho para uma saúde mental mais interessante”, salienta a professora.
O discurso acalorado da vencedora do Oscar de melhor atriz, Frances McDormand, nos inspirou. Ela levantou uma questão importante sobre representatividade de mulheres a frente de projetos na indústria cinematográfica.
Pensando nisso, e para homenagear as mulheres no Dia Internacional da Mulher, reunimos algumas dicas de séries e filmes, protagonizados ou dirigidos por mulheres. É maratona que chama?
1 – As sufragistas
Maud Watts (Carey Mulligan), sem formação política, descobre um movimento feminista e passa a cooperar. Ela enfrenta grande pressão da polícia e dos familiares para voltar ao lar e se sujeitar à opressão masculina, mas decide que o combate pela igualdade de direitos merece alguns sacrifícios.
Ano: 2015
Direção: Sarah Gavron
2 – Frida
Frida Kahlo (Salma Hayek) foi um dos principais nomes da história artística do México. Conceituada e aclamada como pintora, ela teve um agitado casamento aberto com Diego Rivera (Alfred Molina), seu companheiro também nas artes, e ainda um controverso caso com o político Leon Trostky (Geoffrey Rush), além de várias outras mulheres.
Ano:2003
Direção: Julie Taymor
3 – Lady Bird – A hora de voar
Christine McPherson (Saoirse Ronan) está no último ano do ensino médio e o que mais deseja é ir fazer faculdade longe de Sacramento, Califórnia, ideia firmemente rejeitada por sua mãe (Laurie Metcalf). Lady Bird, como a garota de forte personalidade exige ser chamada, não se dá por vencida e leva o plano de ir embora adiante mesmo assim.
Ano: 2018
Direção: Greta Gerwig
Indicações: Melhor Diretor Oscar 2018
4 – Mulher Maravilha
Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.
Ano: 2017
Direção: Patty Jenkins
5 – Guerra ao Terror
JT Sanborn (Anthony Mackie), Brian Geraghty (Owen Eldridge) e Matt Thompson (Guy Pearce) integram o esquadrão anti-bombas do exército americano, em ação em pleno Iraque. Eles trabalham na destruição de um explosivo, fazendo com que seja detonado sem que atinja alguém. Entretanto, um erro faz com que o artefato exploda e mate Thompson.
Ano: 2010
Direção: Kathryn Bigelow
Premiação: Oscar de Melhor Diretor (Primeira mulher a ganhar o Oscar nessa categoria), Globo de Ouro de Melhor Diretor, Prêmio BAFTA de Melhor Diretor e Melhor Diretor do Festival de Seattle.
6 – Bicho de Sete Cabeças
Seu Wilson (Othon Bastos) e seu filho Neto (Rodrigo Santoro) possuem um relacionamento difícil, com um vazio entre eles aumentando cada vez mais. Seu Wilson despreza o mundo de Neto e este não suporta a presença do pai. A situação entre os dois atinge seu limite e Neto é enviado para um manicômio, onde terá que suportar as agruras de um sistema que lentamente devora suas presas.
Ano: 2001
Direção: Laís Bodanzky
Premiação: Prêmio Cinema Brasil de Melhor Diretor,Prêmio de Melhor Diretor no Festival de Brasília, Prêmio de Melhor Diretor no Festival de Recife.
7 – Os Batutinhas
Batatinha (Travis Tedford), Porky (Zachary Mabry) , Alfalfa (Bug Hall), Stymie (Kevin Jamal Woods) e outros meninos integram um grupo de garotos que simplesmente detesta garotas. Entretanto o clube se sente traído quando Alfafa se apaixona por Darla (Brittany Ashton Holmes) e os meninos começam a aprontar divertidas confusões para separar o novo casal.
Ano: 1994
Direção: Penelope Spheeris
8 - O Sonho de Wadjda
Wadjda tem dez anos de idade, e mora no subúrbio de Riade, a capital da Arábia Saudita. Ela é uma garota teimosa e cheia de vida, que gosta de brincar com os garotos. Um dia, após uma disputa com o amigo Abdullah, ela vê uma bela bicicleta verde à venda. Wadjda gostaria de comprar a bicicleta, para superar o colega em uma corrida, mas na sociedade conservadora onde vivem, garotas não podem dirigir carros ou bicicletas. Ela decide então fazer de tudo para conseguir o dinheiro sozinha.
Ano: 2013
Direção: Haifaa Al Mansour
Curiosidade:Como não existe indústria de cinema na Arábia Saudita, esse é considerado o primeiro filme inteiramente filmado no país.
Séries
Algumas séries, disponíveis na Netflix, também contam com mulheres no elenco, como protagonistas, e na parte técnica.
1 - Scandal
Scandal, por exemplo, foi o primeiro programa de TV em horário nobre a estrelar uma protagonista negra (Kerry Washington) e renovar com a mesma para a segunda temporada desde Hawthorne (2009).
Olivia Pope (Kerry Washington) passa seu tempo protegendo a reputação das personalidades estadunidenses da elite, evitando que nasçam grandes escândalos. A moça decide abrir uma empresa após deixar seu trabalho na Casa Branca, mas não consegue se desvencilhar totalmente de seu passado profissional.
2 – How to Get Away With Murder
Michaela, Wes, Laurel e Patrick são ambiciosos calouros de Direito da prestigiada academia East Coast Law School, onde apenas os melhores alunos podem participar de casos reais. Eles competem entre si para conseguir a atenção da carismática e sedutora Professora Annalise DeWitt (Viola Davis), na aula de Direito Criminal 1, também conhecida como "Como Se Livrar de Um Assassinato".
Imagine que na China a espécie de Búfalos Chineses está em desuso devido à baixa produção de leite, não serem mais necessários para trabalhos de tração e pela introdução de outras espécies de búfalos, não originários da China. Logo o Instituto de Pesquisas do País investe em pesquisas e alternativas para salvar a espécie. Então, um egresso do Curso de Medicina Veterinária da UNIJUÍ é convidado para ir até a China ministrar uma palestra e um workshop sobre reprodução e novas biotecnologias reprodutivas.
A experiência do egresso Jonas Baroni no país mais populoso do mundo aconteceu em 2017 e não foi por acaso que surgiu a oportunidade. Durante a graduação, Jonas fazia parte do grupo de pesquisas da UNIJUÍ e realizava projetos para a melhoria da qualidade do leite, com foco na reprodução e produção na região noroeste do Rio Grande do Sul.
Sempre com o incentivo de professores do Curso, Jonas queria mais conhecimento: “a professora Denize Fraga sempre incentivou a buscarmos trabalhos e pesquisas feitas ao redor do mundo para adaptarmos e aplicarmos na nossa região. Eu estava em busca de mais oportunidades para agregar conhecimento e aprender novas técnicas sobre o que havia de novo na área de produção de leite e reprodução”, comenta.
Por intermédio da professora, Jonas, que estava em busca de um estágio, entrou em contato com o Dr. Joao Paulo Martins, que fazia seu PHD com o Dr. J. Richard Pursley, nos Estados Unidos. “Eu vim para os EUA com a pretensão de fazer um estágio de cinco meses e retornar ao Brasil para minha formação. No entanto, ao final desses cinco meses, o Dr. Pursley me ofereceu um emprego como assistente de pesquisa em seu laboratório de reprodução animal, no qual trabalhei durante um ano e meio”, comenta.
Jonas trabalhou durante esse tempo com gerenciamento reprodutivo em fazendas comerciais e nas fazendas da Universidade do Estado de Michigan, a MSU. Paralelamente, administrou aulas sobre fisiologia reprodutiva para Dr. Pursley quando ele estava em viagens, e as aulas práticas de ultrassonografia e inseminação artificial.
Hoje, Jonas trabalha com genética e biotecnologias da reprodução, como fertilização in vitro, transferências de embriões, aspirações foliculares para otimização das técnicas já existentes e melhoramento na qualidade dos oócitos (células sexuais produzidas nos ovários) e embriões, no Laboratório de Biologia e Genética de Mamíferos no Departamento de Ciência Animal, da MSU. Áreas nas quais ele adquiriu experiência durante o estágio curricular no Instituto de Reprodução de Córdoba na Argentina, IRAC.
De tantos lugares que conheceu e de todas as escolhas que fez, Jonas acredita que uma das que fez toda a diferença foi a graduação na UNIJUÍ. “Estudar na UNIJUÍ foi, sem dúvida, a melhor escolha que eu fiz”, salienta. O egresso do Curso de Medicina Veterinária da Unijuí contribui hoje para a transformação do mundo.
Apesar desse currículo interessante, Jonas é uma pessoa bem simples. Natural de Catuípe, uma linda cidade do noroeste do estado, como ele mesmo descreve, é casado com Daniella M. Baroni e pai de Isabella M. Baroni, de quem fala com muito carinho. Atualmente, Jonas e sua família moram em Lansing, capital de Michigan.
Aos estudantes do Curso ele sugere: “Explorem outras áreas, saiam da zona de conforto e explorem novos horizontes. A Medicina Veterinária não tem fim, e a cada dia novos artigos e novos trabalhos são realizados. Estudem, valorizem as pessoas que se dispõem a lhe ensinar e aproveitem mestres, professores e pessoas mais experientes como mentores para todas e quaisquer dúvidas. A universidade lhe prepara para o mercado de trabalho, mas é você quem se qualifica e pode fazer a diferença”, sugere Jonas.
Como será o futuro da internet? A Super Interessante tem uma visão um tanto assustadora, confira um trecho:
"Como você talvez saiba, ontem a Federal Communications Commission, a Anatel dos EUA, decidiu acabar com a chamada “neutralidade da rede”: princípio que obrigava os provedores de internet a tratarem igualmente todos os dados, sem poder discriminar ou privilegiar nada do que passa por suas redes. Os deputados e senadores americanos, que trabalharam a favor da medida, receberam mais de US$ 100 milhões em doações das empresas de telecomunicações, as grandes beneficiadas dessa história (não é só no Brasil, veja você, que corporações compram as graças dos políticos). O fim da neutralidade é a maior mudança da história da internet – que, ao longo dos próximos anos, poderá se transformar em algo radicalmente diferente. E não para melhor."
O texto completo está no site da Revista.
Confira o relato do estudante do curso de Direito da UNIJUÍ, Rafael Zimmermann, sobre o seu intercâmbio na Polônia
O Intercâmbio Acadêmico possibilita viver em uma outra realidade. Estar na Polônia é viver uma realidade totalmente diferente da que vivemos no Brasil. Os aspectos sociais, culturais e urbanísticos são muito desenvolvidos e evidenciam a preservação cultural do povo Polonês. Assim, por meio de sua história buscam preservar a riqueza das suas gerações.
Outro aspecto importante, é a possibilidade de viver em contato com uma realidade universitária, também muito distinta da realidade brasileira, já que a vida universitária não se resume apenas ao local de ensino. É, antes de tudo, um local de convivência, o que acontece entre pessoas de diversas partes do mundo.
Rafael Zimmermann realiza intercâmbio na Polônia
Neste mesmo sentido, a Universidade Maria Curie-Sklodowska, a qual estudo, se desenvolveu no centro da cidade, em meio à hospitais, lojas, mercados, bares, pubs, centros culturais, teatros, igrejas, etc., o que altera totalmente o formato tradicional do campus como vemos no Brasil, em locais retirados da cidade. Ou seja, a vida universitária faz com que tenhamos um sentimento de pertencimento ao local de ensino.
Quanto às aulas, para quem realiza intercâmbio acadêmico todas elas são ofertadas em inglês. Dependendo do curso, é possível ter aulas em Português, Francês, Espanhol, Italiano, Russo, e, claro, polonês. Além disso, as aulas aqui dependem muito mais do aluno buscar o conhecimento do que necessariamente, apenas o comparecimento em sala de aula, tendo em vista que o formato de ensino europeu.
Com isso, para todos os alunos que buscam um intercâmbio acadêmico vir para a Polônia será uma oportunidade de viver em outra realidade, praticar as Línguas Inglesa e Polonesa, bem como viver com um custo de vida muito semelhante ao custo de vida brasileiro. Também, é possível viajar e conhecer na prática uma grande parte da história que conhecemos somente nos livros.
Trabalho apresentado pelos estudantes de Ciências Biológicas no 9° Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (9° SIEPE) foi contemplado com o prêmio de melhor trabalho na modalidade Banners. O SIEPE ocorreu em Santana do Livramento (RS) e Rivera (Uruguai), no período de 21 a 23 de novembro de 2017.
Apresentado pela estudante Camila Morizzo Copetti, o trabalho intitulado “Exposição Conhecer para Preservar: Doenças que Assola(ra)m a Humanidade” é de autoria de Camila Morizzo Copetti, Andressa Palharini Machado, Agatha do Canto Shubeita, Francisco Johann Fensterseifer e Leriane Flores Galvão e foi orientado pela professora Mara Lisiane Tissot Squalli Houssaini. Todos estes estudantes são bolsistas do Programa de Educação Tutorial – PETBiologia (MEC/SESU), e a professora Mara é a tutora do grupo.
O trabalho se trata das atividades de elaboração, execução e monitoria da Exposição Conhecer para Preservar, ocorrida no Museu Antropológico diretor Pestana (MADP), Ijuí/RS, nos meses de junho e julho deste ano. Os estudantes apresentaram uma reflexão sobre a problematização e os conceitos biológicos trabalhados na exposição, assim como a receptividade do público visitante, principalmente do grande número de estudantes da Educação Básica da região Noroeste do Rio Grande do Sul, além de universitários e público espontâneo.