Uma experiência nova e libertadora. Assim posso descrever, até agora, a alegria que é estar estudando e vivendo em um país de costumes diferentes dos nossos. Isso nos faz perceber pequenas singularidades de nosso dia a dia, que talvez nos passem quase que despercebidas em nossa terra natal, desde ideais como educação e forma de levar a vida, até como paixões por clubes de futebol e pelo próprio país.
O povo português, em si, é muito diferente dos outros povos da Europa. Em uma aula de língua portuguesa presenciei a minha professora admitir que a alma portuguesa se compara a de um poeta triste, e vi a tentativa de explicações, como isso se deve à fonética da língua, mas aí lembrei a todos que no Brasil também falamos português, e nem por isso temos algo a ver com poesia dramática.
Nossas diferenças são muitas, porém, o brasileiro, em si, se destaca em meio a tantas nacionalidades por sua alegria e simpatia. Aqui existe todo tipo de pessoas fazendo intercâmbio, nacionalidades diferentes, povos diferentes a se cruzar em um ambiente acadêmico.
Vejo nossa forma de levar a vida, que só se compara a dos italianos e espanhóis, que também possuem a simplicidade e alegria que o brasileiro tem de sobra.
Porém, ainda é muito cedo para ter definições concretas sobre este assunto. Ainda há muitos lugares para conhecer e histórias para ouvir, mas, nestes dois meses de intercâmbio, o que posso garantir, sem sobra de dúvidas, é que a língua inglesa é universal e sem essa ferramenta muito pouco poderia ter feito, dito ou apreendido sobre este e os demais lugares da Europa. Por isso, para quem pensa em um dia viajar e conhecer novos lugares, saber inglês é indispensável.
Assim encerro meu relato, podendo dizer que a cada dia que se passa há algo novo a se apreender, e não há mais tempo para perder.
Régis Fernando Baroni, acadêmico do Curso de Comunicação Social, Jornalismo, da UNIJUÍ, está realizando intercâmbio na Universidade do Porto, Portugal.