A revista Direitos Humanos e Democracia, do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da Unijuí mudou de classificação. Ela passou do estrato Qualis Capes B1 para o estrato A2, o que significa, no sistema Qualis Capes - dividido nos estratos A, B e C sendo os dois primeiros subdivididos em A1, A2, A3 e A4; B1, B2, B3 e B4 — , que ela saiu do quinto grau na ordem de classificação entre todos os periódicos científicos brasileiros para o segundo.
“Isso representa o reconhecimento da qualidade do trabalho desempenhado pela equipe editorial ao longo de vários anos, desde os editores-chefes (função que foi ocupada por vários professores do PPGD da Unijuí), passando pelos demais editores e leitores de prova, Conselho Editorial, pelos pareceristas e autores publicados, sempre dedicados a entregar o máximo de qualidade no trabalho”, ressalta o professor Mateus de Oliveira Fornasier, atual editor-chefe da revista.
Conforme explica o docente, a nova classificação proporcionará maior visibilidade ao periódico e aos textos nele publicados, refletindo em maior número de acessos, textos submetidos e rigor nos critérios de avaliação. “Isso irá desencadear processos de qualificação cada vez maiores nos textos publicados, maior frequência de citação de seus textos em artigos e livros futuramente produzidos, bem como maior uso desses textos por pesquisadores e professores, não apenas da Unijuí, mas também de outras instituições”, destaca Mateus.
A mudança ocorreu após processo nacional de reclassificação de periódicos, a qual foi desencadeada no final de 2022. Para ser reclassificada, foram avaliados uma série de requisitos objetivos, os quais são detalhados e complexos, mas que dizem respeito, resumidamente, ao grau acadêmico dos autores publicados e avaliadores da revista, e à exogenia (publicação proporcionalmente maior de autores provenientes de Instituições de fora do Rio Grande do Sul), dentre vários outros.
A Revista Direitos Humanos e Democracia da Unijuí é um periódico focado nos temas Direitos Humanos e Fundamentais, bem como Democracia. “Trata-se de um escopo bastante amplo, que compreende temáticas essenciais para o desenvolvimento humano e institucional da sociedade e do Estado, e que podem ser exemplificados abertamente como Liberdade (nas suas mais variadas acepções), Igualdade, Solidariedade, Sustentabilidade, Constitucionalismo, questões raciais e de gênero, imigração, democracia, republicanismo, teorias críticas acerca de tais temas, dentre outros correlatos”, relata o professor.
Ele explica, ainda, que embora a revista tenha um claro viés jurídico, ela não exclui a interdisciplinaridade, considerada pelo docente necessária à sociedade, que é complexa. “Assim, para além de autores estudiosos do Direito, frequentemente são publicados também provenientes de outras áreas do conhecimento, tais como Filosofia, Ciências Sociais, Psicologia, Ciência Política, dentre outras”, completa.